João Roque Dias subscreveu a ILC

João Roque Dias

João Roque Dias vive em Lisboa e é Engenheiro Mecânico de formação e Tradutor de profissão, com uma presença – não apenas profissional – marcante e já antiga na Internet, em diversas plataformas e redes sociais, como o Facebook o Twitter, ou o LinkedIn, entre outros. Participa regularmente em congressos, conferências, “workshops” e acções de formação para tradutores, em Portugal e no estrangeiro

Activista desde sempre na luta contra o acordo ortográfico, participou no Manifesto Em Defesa da Língua Portuguesa, de 2008/2009, e vem publicando um enorme e elaboradíssimo acervo documental sobre aquilo que muito acertadamente designa como “aborto ortográfico”.

Foi um dos primeiros subscritores da Iniciativa Legislativa de Cidadãos pela revogação da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990.

Engenheiro Mecânico – Tradutor Técnico
Participating Member ASTM International
Corresponding Member American Translators Association
Certificado pela Associação Americana de Tradutores
(Inglês – Português)
Industry Expert LSP, by Common Sense Advisory
Mais de 23 anos de experiência na tradução
de textos técnicos e de engenharia

[Transcrição do curriculum profissional abreviado.]

Nota: esta publicação foi autorizada pelo/a subscritor/a.

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Lídia Franco subscreveu a ILC

Lídia Franco

Lídia Franco nasceu e vive em Lisboa e é actriz de Teatro e Cinema, sendo também conhecida (e reconhecida) pelo grande público pelas suas interpretações em programas e séries cómicas de Televisão.

Mais recentemente, tem sido presença activa nas redes sociais, nomeadamente no Facebook e no LinkedIn.

Apoiante firme e determinada desde a primeira hora, com diversas manifestações públicas de apoio à nossa iniciativa e de repúdio pelo AO90, subscreveu a Iniciativa Legislativa de Cidadãos pela revogação da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990.

[Foto (de autoria desconhecida) retirada do site Madame – Artist Management]

Maria Lídia Amado Franco (Lisboa, 23 de Março de 1944) é uma actriz portuguesa.
Lídia Franco começou a sua carreira artística como bailarina na Companhia Portuguesa de Bailado, no Grupo Experimental de Ballet da Fundação Calouste Gulbenkian e no Théatre Royal de la Monnaie, sob a direcção de Maurice Béjart.
Mais tarde optou pela frequência de um curso de teatro no British Theatre Association em Londres como bolseira do British Council e da Fundação Calouste Gulbenkian.
Tendo iniciado a sua carreira de actriz no Teatro Estúdio de Lisboa, viria a participar em espectáculos no Teatro de Animação de Setúbal, Teatro Experimental de Cascais, Grupo 4, Barraca, Comuna , Teatro Villaret, Acarte, Teatro Ibérico, Centro Cultural de Belém, Artistas Unidos, Teatro Trindade, Teatro Maria Matos, Teatro da Mala Posta , Cheltman Theatre em Inglaterra e Teatro Nacional D. Maria II , entre outros, em Espectáculos em Portugal , Espanha, Brasil, Venezuela, Bélgica, Inglaterra e Canadá.
No cinema trabalhou, entre outros, com os realizadores Manuel Guimarães, Arthur Duarte, Perdigão Queiroga , Henrique Campos, João César Monteiro, António-Pedro Vasconcelos, António da Cunha Teles, Lauro António, António Macedo, Eduardo Geada, Manoel de Oliveira, António de Macedo, Carlos Vasconcelos, Joaquim Sapinho, João Canijo, João Botelho, Manuel Carvalheiro, Phillipe Clair, Chritian Jacques, Michel Serrault, Frank Apprederis, Celan Jones, Christian Binet, Robert Mazoyer, Jacques Webber, Alain Tanner e Ivo Ferreira.
Obteve o Prémio de Interpretação em Televisão e Prémio de Interpretação em Rádio, no colectivo dos programas de Herman José e o Prémio Actriz Revelação pelo Programa O Tal Canal, , atribuídos pelo semanário “Sete” e a revista “Nova Gente”; o Prémio Homenagem no 1º. Festival do Filme Histórico, na Batalha, em 1993. Foi nomeada para o Prémio de Melhor Actriz de Ficção e Comédia nos Globos de Ouro 2001 da SIC e recebeu o Prémio Verdade da “Revista Eles e Elas” em 2002. Foi ainda membro do Júri do Festival Internacional de Cinema De Tróia
Em 1965 ficou classificada em 2º lugar no Brasil na eleição de “Miss Objectiva 1965” (in “Crónica Feminina” nº 469 de 18/11/1965).

[Transcrição da entrada Wikipedia sobre Lídia Franco]

Nota: esta publicação foi autorizada pelo/a subscritor/a.

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Maria do Carmo Vieira subscreveu a ILC

Maria do Carmo Vieira

Maria do Carmo Vieira mora em Lisboa e é Professora de Português, tradutora, formadora, comentadora, activista e autora.

Publicou, entre outros trabalhos, aqueles que serão porventura os seus títulos mais conhecidos: O Ensino do Português (Relógio D’Água Editores) e A Arte, Mestra da Vida (Quimera Editores) .

Dedica-se activamente às questões relacionadas com a defesa da Cultura, da Educação, do Ensino Público e da Língua Portuguesa, intervindo regularmente em debates e entrevistas na televisão, na rádio e nos jornais.

Subscreveu a Iniciativa Legislativa de Cidadãos pela revogação da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990.

Maria do Carmo Vieira nasceu em Lisboa, em 1952. Licenciada em Filologia Românica, é mestre em Literatura de Viagens e professora do Ensino Secundário. Em 1985, ano da comemoração dos 50 anos da morte de Fernando Pessoa, criou, com os seus alunos de Português do 11.º ano, um movimento em defesa da preservação do Café Martinho da Arcada, de que resultou a sua classificação como de interesse público. Ainda com esses alunos e outros apoiantes do movimento, fundou em 1987 a Associação Pessoana dos Amigos do Martinho da Arcada (APAMA), a qual, entre outras iniciativas, promoveu o concurso para o projecto de restauro do velho café (1990). Foi também a APAMA que impediu a destruição do prédio da Rua Coelho da Rocha – última morada do poeta e actual Casa Fernando Pessoa –, alertando em 1988 a Câmara Municipal de Lisboa, que acabaria por classificar o prédio como de interesse concelhio. Como presidente da APAMA, coordenou, com Rui Mário Gonçalves, a publicação de Passo e Fico, como o Universo (Quimera, 1992), um livro de pintura de influência pessoana. É também autora de Sobre Fernando Pessoa – Drama em Gente e Percurso Pessoano por Lisboa (1993). Em jornais diários e semanários, tem publicado inúmeros artigos a propósito do ensino do Português.
[Transcrição do curriculum da autora publicado pela Quimera Editores]

Nota: esta publicação foi autorizada pelo/a subscritor/a.

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Língua moribunda [crónica de Alberto Gonçalves]

Terça-feira, 18 de Janeiro
Língua moribunda
Vejo um programa da RTP transmitido em “direto” e sinto um arrepio por altura das vértebras cervicais. Não graças ao programa, de que nem me lembro, mas graças ao “direto”: pois é, o Acordo Ortográfico já contaminou a televisão do Estado. Em breve, ameaça contaminar tudo. E o resultado é ainda pior do que se podia imaginar.
Segundo as sumidades que o conceberam, o Acordo Ortográfico serve, cito, para “aumentar o prestígio da língua portuguesa”. Não sei bem em que consiste o “prestígio” de uma língua. Talvez estes defensores do português não o dominem devidamente e pretendam referir-se à sua importância, influência e disseminação. Se é isso, é fácil. Basta que um, ou preferencialmente mais do que um, dos países “lusófonos” possua uma literatura canónica, universidades invejáveis, centros científicos de primeira linha, tecnologia indispensável e universal, capacidade industrial, pujança comercial, peso político e, se não for maçada, uma cultura popular omnipresente através da música, do cinema e do que calha. Basta, enfim, que um dos países “lusófonos” seja a América. Ou, se formos modestos, a França ou a Espanha.
Na impossibilidade de se alcançar tais ninharias, é garantido que o “prestígio” da língua de Camões e de Jorge Jesus não se obtém mediante brincadeiras imberbes em volta dos “c”, “p” e hífenes. O que se obtém é uma mistela concebida em laboratório, tão desagradável para quem a escreve como para quem a lê. Desagradável e ineficaz.
Daqui em diante, será complicado presumir que um funcionário até agora diligente obedeça ao “diretor”. Ou acreditar nas dioptrias recomendadas pela “ótica”. Ou esperar que as senhoras “deem” o devido valor a uma “joia”. Isto em teoria, claro.
Na prática, os hábitos da contemporaneidade e a tortura infligida durante décadas ao sistema educativo levam a que uma impressionante quantidade de portugueses (e, suponho, de brasileiros, angolanos, etc.) desconheça suficientemente o português pré- -Acordo para conseguir adoptar o português do Acordo. O que se constata por aí, na rua, na imprensa, nos livros, na internet, nas televisões, nas SMS e no Parlamento, em “direto” ou diferido, não é uma língua candidata ao prestígio internacional, mas uma coisa a caminhar para a extinção nacional. Quase um dialecto, que dispensava a acrescida humilhação do “dialeto”.

[Transcrição integral de texto da autoria de Alberto Gonçalves, publicado no Diário de Notícias de 23.01.11, na rubrica de crónicas “Dias Contados”.]

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Não é verdade. Não pode. [Pode. Confirmado.]

[Adenda, em 25.01.11, às 13:50 h]
Após reconhecimento expresso da autora do teste (ver nos comentários a este “post”), confirma-se não apenas o teor como o facto de o mesmo ter efectivamente sido distribuído a alunos portugueses do 5º Ano.

Por conseguinte, o texto original deste “post” passa a “strike” (cortado) na sua maior parte, para que se compreenda como este episódio evoluiu. E como não ficará por aqui mesmo, certamente…

Alguém, por obséquio, por militância, por desplante, por desfastio, por caridade que seja, poderia confirmar ou desmentir isto? Já se começou a ensinar “brasileiro” às nossas crianças? Será possível?

Não, não. Pode lá ser. Isto é falso. Só pode.

será isto verdade?

impossível

(recebido por email, de um cidadão (ver nota) indignado, no caso o irmão da aluna que teve de preencher o “teste”)

Nota: este documento é de tal forma extraordinário que precisa mesmo de confirmação. Agradece-se a outros pais (ou aos próprios alunos) que tenham exemplares iguais ou semelhantes façam o favor de no-los enviar para o endereço ilcao@cedilha.net.

Até que haja uma confirmação irrefutável da genuinidade da imagem publicada neste “post”, esta informação fica sujeita às devidas reservas de fiabilidade.

Nota: o remetente deste documento refere, e com toda a razão, que desde o início se identificou como irmão da aluna e não como seu Pai. Foi um lapso, entretanto já corrigido, de que pedimos imensa desculpa.

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