Sobre nós

foto do autor do blog Bic LaranjaSomos um grupo informal de cidadãos que se mobilizam, enquanto “sociedade civil”, na promoção e defesa da Língua Portuguesa em todas as suas cambiantes culturais nacionais.

Tudo começou no dia 25 de Setembro de 2008, num “post” em que se referia a possibilidade de avançar com uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra a entrada em vigor do Acordo Ortográfico.

A ideia foi lançada através do Twitter, em 29 de Novembro seguinte, e imediatamente colheu aceitação junto das diversas comunidades virtuais. Em Dezembro daquele ano a nossa Causa “Não queremos o Acordo Ortográfico!“, na rede social Facebook, registava já um número imparável de adesões, chegando rapidamente a superar os 120.000 membros.

Redigida e publicada a ILC, começaram a ser recolhidas assinaturas no dia 8 de Abril de 2010.

Este é o site onde se centraliza a informação sobre a Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico, resultando esta da nossa oposição àquilo que julgamos ser um verdadeiro atentado à nossa identidade colectiva, ao nosso património cultural e ao nosso legado histórico.

Aqui poderá conhecer todos os antecedentes e acompanhar o historial e os progressos da iniciativa.

Este site promove, divulga e coordena a ILC pela revogação do “acordo ortográfico”. Não é, por conseguinte e como parece evidente, o local apropriado para propaganda àquilo que nós combatemos.

Agradece-se, portanto, que os “acordistas” em geral se abstenham de usar este espaço seja para que efeito for, incluindo através das caixas de comentários. Reservamo-nos o direito de não aprovar e/ou de apagar qualquer comentário que demonstre apoio faccioso ao AO90 e/ou que possa ser encarado pelos nossos subscritores e apoiantes não como um simples comentário mas como um enxovalho ou provocação.

Declinação de responsabilidade
Os comentários neste “blog” são da responsabilidade exclusiva dos respectivos autores. Quaisquer comentários xenófobos, racistas ou ofensivos poderão não ser aprovados ou ser apagados se e quando detectados por qualquer dos administradores.

A ILC pela revogação do “acordo ortográfico” de 1990 é absolutamente alheia a quaisquer partidos, organizações e tendências políticas ou seus eventos e iniciativas.


Nota sobre “copyright” (transcrições)
Os conteúdos publicados na imprensa ou divulgados mediaticamente que de alguma forma digam respeito ao “acordo ortográfico” poderão vir a ser transcritos no site da ILC, já que a ela dizem respeito (quando dizem ou se dizem) e são por definição de interesse público (quando são ou se são), com a ressalva de que aqui serão sempre corrigidos quaisquer erros de Português constantes dos originais reproduzidos.

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Formulário de contacto Endereço postal: Rui Valente – Rua Frei Tomé de Jesus, 19 – 1º Dto. – 3000-195 COIMBRA email: rv@ilcao.com – assinaturas@ilcao.com    

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Política de privacidade

Quem somos Somos um grupo informal de cidadãos que se mobilizam, enquanto “sociedade civil”, na promoção e defesa da Língua Portuguesa em todas as suas cambiantes culturais nacionais. Tudo começou no dia 25 de Setembro de 2008, num “post” em que se referia a possibilidade de avançar com uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra a …

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Créditos

Imagem de topo A imagem de topo, estatueta da República ladeada pela bandeira nacional, foi recortada de uma fotografia panorâmica (“grande angular”) publicada em 25.05.14, sem menção de autoria, no “blog” da Universidade Sénior de Torres Vedras. Declinação de responsabilidade Os comentários neste “blog” são da responsabilidade exclusiva dos respectivos autores. Quaisquer comentários xenófobos, racistas …

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29 comentários

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  1. Boas,
    Já pensaram em fazer iniciativas em faculdades?
    Aposto que conseguiam as restantes assinaturas necessárias em menos de um mês.

    1. Bem, pensar nisso… sim, já pensámos. E até houve quem se tivesse oferecido para o efeito. Mas entretanto o tempo foi passando e nunca mais tivemos notícias do assunto ou dos estudantes universitários (e dirigentes de associações académicas) que no início propuseram essas iniciativas.

      Se quiser avançar, é só dizer.

      Saúde!

  2. Estou convosco. Recuso-me liminarmente a modificar a minha forma de escrever, ainda que, ao fazê-lo, tenha sido ameaçada de despedimento (sou docente no ensino superior).
    A minha língua é parte da minha pessoa, não se muda por decreto aquilo que eu sou, aquilo que tantos de nós somos.
    A língua forma a nossa maneira de organizar os pensamentos, os sentimentos, o modo como compreendemos o mundo. Não se pode de um momento para o outro, por alegações meramente mercantilistas (venda de livros), impor a ninguém uma maneira diversa de entender o mundo.

    • Manuel Gonçalves on 9 Fevereiro, 2011 at 13:04
    • Responder

    Penso que não haveria necessidade de um acordo ortográfico. Contudo, somos um dos Países que utilizam a língua comum da CPLP. com variantes inevitáveis inerentes ao facto de os Povos das várias nações comungarem costumes e tradições variadas que não devemos ignorar. As Línguas são Organismos vivos que ao longo do tempo evoluem. Sempre assim foi e continuará sendo. Penso que actualmente a tarefa de entender a Língua comum se tornará mais fácil e até há modos que podemos utilizar para que tal se vá concretizando. As Redes Sociais acabam por valer também para isso. Se nós até entendemos outras línguas estrangeiras, não é forçoso que a nossa resposta ou comentário. Pode muito bem ser na nossa língua, como aliás já tenho feito.
    E deixemos as coisas correrem. Eu por princípio vou escrevendo e falando como aprendi, mas não podemos nem devemos ter a pretensão de sermos os únicos nem os melhores. Deixemos as coisas fluírem e vamos acompanhando. Penso que é o melhor.

  3. O que o acordo altera é a forma de escrever e não a língua! A língua continuará a ser falada da mesma forma mas com uma escrita mais ‘unificada’!
    Quem acha que isto é acabar com a língua não sabe certamente do que está a falar. Leiam-se textos em português mais arcaico (até de Pessoa) e constate-se da dificuldade em perceber esses textos hoje em dia…
    Se não se perceber um mesmo texto escrito em qualquer das duas normas ainda em vigor então o problema não é do acordo… é bem mais grave!
    Além do mais existe a fase de transição para a (necessária) adaptação e aí talvez possa concordar que seja curta (até porque se começou tarde a implementar o acordo)…
    Chega de sermos pequeninos e mesquinhos com aquilo que em portugal cuidamos muito pouco (a língua portuguesa) e sejamos realistas que esta ‘unificação’ da escrita trará vantagens, no futuro, àquilo que é a língua portuguesa no mundo (e Portugal não é o mundo!).

    http://decaedela.blogspot.com/2010/01/por-que-sou-favor-do-acordo-ortografico.html

    • José Gonçalves on 28 Março, 2011 at 9:19
    • Responder

    Meus amigos:
    Sou espanhol, nascido cá em Portugal. Meu pai é galego e ensinou-me castelhano de Espanha, além da língua galega. Minha mãe é portuguesa e ensinou-me português de Portugal.
    Sou contra o novo “acordozito”! Não tem sentido nenhum estar a falar “português” do Brasil. Os brasileiros falam mal e querem impôr-nos os seus erros. A ex-colónia agora manda no ex-colonizador? (Sem desprezo para os brasileiros).
    Aprendi inglês de Inglaterra, e tenho no meu PC o corrector Inglês UK e não Inglês US.
    As diferenças são grandes e sei vê-las.
    Cá falo português de Portugal, em Espanha falo castelhano de Espanha e para os turistas falo inglês da Inglaterra. Tudo o resto é paisagem. Quando aprender francês será o francês de França (e não da Argélia, Marrocos ou afins).
    [Ironia on] Já agora em que estamos numa de retrocesso lingüítico, porque não retrocedemos na língua voltando às origens e falamos galaico-português? (Notem bem que o galaico-português no seu tempo também era muito rico). Ou então passávamos a falar em latim! [Ironia off]
    Bem, como espanhol não posso assinar esta ILC mas apoio-a na sua toatalidade. Gosto da língua portuguesa (de Portugal) tal como ela é. RICA.
    Cumprimentos a todos desejando um bom sucesso nesta ILC.

    • Maria dos Santos on 28 Março, 2011 at 10:10
    • Responder

    Meus Senhores,
    O que me preocupa é que todas estas intervenções contra o Acordo estão pejadas de erros: de estrutura, de pontuação, de coesão textual e, espantem-se, até ortográficos. Que mau serviço prestam à língua portuguesa nesta luta que encontraram para dar protagonismo à vossa fraca defesa!
    Maria dos Santos

    1. Se se refere aos comentários, eles são, evidentemente, da responsabilidade de quem os redige. Caso se refira a algum dos conteúdos deste “site” ou a algo redigido pelos elementos da CR, faria o favor de nos apontar os erros que diz ter encontrado.

      Quanto ao resto do que diz, é claro, o silêncio é de ouro. Não respondemos a provocações de acordistas e seus agentes.

  4. Sou jovem e sou contra este diploma ridículo. Não só não traduz na escrita a oralidade da nossa língua como visa alterá-la. Subscrevi a iniciativa e tenho aqui cerca de uma dúzia de formulários para enviar. Acho que ainda convenci algumas pessoas a subscrever e convencer outras mas a quase totalidade da população, embora seja contra, não subscreve a iniciativa porque ou não acredita no sistema e nos políticos ou acha que isto não vai dar em nada ou se mostra muito reticente em assinar o que quer que seja. É triste mas é verdade.
    Há que distinguir entre conservadorismo, que é o que muitos acordistas alegam dos que, como nós, são contra, e razão, no sentido de lógica. Seguir o novo tratado é aniquilar qualquer pinga de racionalidade científica respeitante à língua e sua representação gráfica.

    • Manuel Almeida on 17 Abril, 2011 at 14:12
    • Responder

    Como pode o Brasil estar a impor algo a Portugal se espera uma posição do mesmo há mais de duas décadas? Não se pode esquecer de que o Brasil não deixará de se destacar economicamente no mundo por escrevermos “direCto” ou direto. Ele não vive de vender livros e não foi por tais vendas que se tornou a 8ª economia mundial enquanto Portugal com toda a sua ideia de superioridade ocupa a 38ª posição. Antes que alguém fale da má distribuição de renda por lá, não se pode esquecer de que o Brasil está no chamado (?) 3º mundo. Não pode ser comparado a nenhum país do 1º mundo. Será que realmente são tão ignorantes assim? Na área científica as Universidades brasileiras se destacam internacionalmente entre os países lusófonos. Em prémios literários possuem o mesmo número de premiações que Portugal.
    Como bem se sabe quem teme pela perda de exclusividade na comercialização de livros e impressos são as editoras portuguesas como a Leya.
    Enquanto alguns portugueses ficavam a falar mal do Brasil, o mesmo estava a pedir ajuda financeira para os brasileiros. Devem-se preocupar é com o Acordo de Londres. Esse sim irá desvalorizar a língua.
    Muitos preferem não perceber a razão pela qual a ILC não vingou. Todos os argumentos são fracos. A mais simples prova da fragilidade dos argumentos é que continuam a dizer que não querem “falar” como brasileiros enquanto o acordo é “ortográfico”. Independentemente da vontade de uma minoria (basta que se analise o número de assinaturas em comparação ao número de cidadãos) o que era um acordo passou a ser ortografia vigente tanto lá quanto cá. Óbvio que quem desejar escrever de acordo com a ortografia anterior ao AO90 pode fazê-lo ou se preferir pode usar a anterior a 1945, 1911… (Meu avô ainda escreve “pharmácia”, pois diz que não aceita escrever de outra maneira. É um direito que lhe assiste. Está correto? Oficialmente não, mas, e daí?)

    Sinceros cumprimentos.

    P.S: Sou filho de portugueses e detentor do direito a cidadania portuguesa (jus saguinis), porém concordo com a imensa maioria dos cidadãos que não assinou a ILC. No entanto respeito à posição daqueles que a fizeram e penso que a ideia de organizar a sociedade civil em prol de uma causa deve ser ampliada para outros campos também. Todos têm o direito de expressar suas opiniões, afinal a língua não é da maioria e nem da minoria

    1. Onde é que leu que “a ILC não vingou”?
      Onde é que leu “o número de assinaturas”?
      Onde é que leu, no texto da ILC, o “argumento” de que os Portugueses “não querem falar como brasileiros” [sic] enquanto o acordo é “ortográfico”?

      Enfim, espero compreenda que estas três perguntas são apenas retóricas. Agradeço não se incomode a responder, sequer, até porque – pela milionésima vez se repete – este local não é um fórum de acordistas nem foi criado para que os ditos venham aqui fazer propaganda do AO90.

  5. @ Miguel Almeida
    “Enquanto alguns portugueses ficavam a falar mal do Brasil, o[s] mesmo[s] estava[m] a pedir ajuda financeira para [aos] os brasileiros.”
    Vossemecê mistura alhos com bugalhos. E se mal o faz pior o diz. Pode continuar a escrever em crioulo que nós entendemos.
    Cumpts.

  6. Dirigia-me a Manuel Almeida.
    Se houver aí algum Miguel de Almeida, que me desculpe.

    • Rita Monte on 18 Abril, 2011 at 0:27
    • Responder

    Amigos, de nada valerá ficarmos a criticar a maneira do outro escrever. Portugal e Brasil se guiam por diferentes gramáticas. No quesito “preposição” os brasileiros diferem dos portugueses em alguns casos. Por lá se usa a preposição “para” após o verbo “pedir”. Soa-nos estranho, bem sei. No caso do plural, suponho que Miguel tinha em mente [o substantivo] “Portugal”. De uma maneira geral não podemos negar que o comentário dele não nos faltou com o respeito. Até mesmo porque sabemos que por cá nem sempre as pessoas falam e escrevem seguindo as normas. Basta olharmos alguns comentários escritos neste blog que encontraremos pérolas do tipo “dalgumas”.

    Cumpts

  7. É inegável a afronta. Uma regra da blogosfera é não comentar blogos que não gostamos. Eu sigo-a; não é difícil.
    Valerá de pouco estar com lições de gramática aqui. Sobre a regência do verbo «pedir» (ou mesmo de «pedinchar») v. http://letratura.blogspot.com/2007/09/regncia-do-verbo-pedir.html .
    Mas uma coisa importante fica clara: há erros de gramática tão crassos que o investimento de Portugal teria sido infinitamente mais proveitoso no bom ensino dela aos portugueses e na colaboração com as nações do Ultramar português, do que gastar tempo e recursos preciosos com uma boçal e supérflua grafia de e para ignorantes. Isto sim, seria fazer pela língua portuguesa.
    Cumpts.

    • Rita Monte on 18 Abril, 2011 at 21:13
    • Responder

    Com certeza o propósito deste espaço não é discutir a gramática de nossa língua. Porém, muitas vezes, as pessoas costumam pensar que em Portugal de norte a sul todos falam e escrevem sem “errar”. Sabe-se que não é bem assim. Falar e escrever português incorretamente não é apenas coisa de brasileiros mas, infelizmente, de muitos portugueses também. Se fossemos analisar os 100 erros mais comuns na língua portuguesa descritos no Blog do Sapo ( http://curiosidadesemais.blogs.sapo.pt/4300.html ) talvez chegássemos a conclusão que também falamos “crioulo”.

    Cumpts

  8. Rita Monte,
    1) Abstenha-se do crioulo norte e sul-americano das TV e ouça o bom povo português. Ele, de Norte a Sul, lhe dirá se fala crioulo.
    2) Faça por escrever correctamente. Respeite a casa que aqui a acolhe.
    Cumpts.

    • Manuela Carneiro on 19 Abril, 2011 at 15:26
    • Responder

    Hem? como?
    Credo…

    • Rita Monte on 20 Abril, 2011 at 3:35
    • Responder

    Agradeço pelo respeitoso comentário. Tal comportamento é digno de um ambiente culto em que as diferenças não são tidas como meros erros por pseudo-intelectuais.
    Não há nenhum trabalho científico/académico feito por qualquer intelectual habilitado que aponte para o fato de que o Brasil fale uma língua crioula. Tudo o que se tem nesse âmbito é a visão de uma variante. (http://falaportugues.blogs.sapo.pt/9425.html) Qualquer outra visão é infundada e só pode ser explicada à luz do preconceito e senso de uma superioridade imaginária. Atualmente até os nossos vizinhos europeus o preferem. Um exemplo nesse aspecto é a Rússia. (http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Russos-aprendem-portugues-com-sotaque-brasileiro.rtp&headline=20&visual=9&article=390697&tm=7) Até mesmo porque aquilo que se produz por lá é muito respeitado e premiado internacionalmente, principalmente em Portugal. Diga-se de passagem, os autores brasileiros conquistaram o mesmo número de Prémios Camões que os portugueses.
    Vale lembrar de que muito do que se fala em Portugal atualmente é marcado pela influência brasileira, inclusive na literatura. (http://aeiou.expresso.pt/brasil-ha-grande-influencia-brasileira-na-literatura-portuguesa-das-obras-que-concorrem-ao-premio-portugal-telecom=f515877)
    Quanto a escrever corretamente de acordo com a atual ortografia, apenas acrescento que como membro de uma sociedade organizada (e de júri) tenho como hábito respeitar as legislações vigentes. Sem necessariamente concordar plenamente com as mesmas. Ainda que e eu não concorde com muitas das legislações atuais em vários aspectos. Quando opto pela nova ortografia ao escrever faço uso do mesmo direito a que fazes e sem ônus algum; direito/liberdade de escolha. Ressalto, porém, o que se denomina como bom é algo relativo e totalmente discutível.
    Sem mais delongas.
    Cumprimentos a todos.

    1. Nesse caso fazia o favor de desamparar a loja, sim?

      A sua constância e persistência aqui é mera provocação, não esclarecimento de coisíssima nenhuma.

  9. A Rita Monte em lugar de agradecer devia pensar:
    1) Crioulo – “Língua, originada pelo contacto de uma língua europeia com a língua nativa de uma região, que se tornou língua materna de uma comunidade” (cf. http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=crioulo ; as outras acepções não são para aqui chamadas; considerá-las ou descartá-las é com cada um). – No Brasil em peso ressoa crioulo deste género: – “Cê já falou com o teu pai? Olha, então vai lhe chamar!” (cf. http://biclaranja.blogs.sapo.pt/220660.html ). Os ecos chegam cá sim…
    2) Atirar que o português é uma “variante” do… português faz-me sorrir, por boa educação.
    3) “Preconceito” é um bom termo para a negação da matriz portuguesa e “superioridade imaginária” é o que levou o Brasil a violar todos acordos ortográficos livremente firmados até agora. Deve ser isto.
    4) A Rússia como nação soberana faz como entender, pois claro; preferir idioma com sotaque a idioma sem sotaque é o mesmo que comprar champô e amaciador 2 em 1 e isso é lá com os russos.
    5) Os prémios Camões são um cozinhado da Diplomacia; ativesse-se aos lugares da atribuição dos prémios (ora Lisboa, ora Rio de Janeiro) e poderá perceber.
    6) Nisto dos idiomas há os que seguem o cânone, os que seguem a lei e os que seguem por aí. Quanto a leis devem-se cumprir; e no cumprimento possível pode ir-se grafando “fôssemos” sem circunflexo ou ir-se contrapondo que a contracção das preposições com pronomes demonstrativos ou indefinidos não é de lei.
    Infelizmente pensar não se faz com leis; é lá como cada um pode.

    • Claudia Leite on 22 Abril, 2011 at 16:48
    • Responder

    Idioma sem sotaque? Existe? Se for de Lisboa terá o sotaque lisboeta. Se for da Madeira terá o sotaque madeirense e assim por diante.
    ( http://llindegaard.blogspot.com/2008/02/portugus-da-lisboa-ao-que-isto-chegou.html )

    Parabéns “JPG” pelo excelente espaço para um tema tão importante.

    Cumprimentos a Maria dos Santos.

    P.S: Não se pode argumentar sem ter a mínima noção do que se fala/escreve!

  10. Houve uma ocasião num banquete em Sintra em honra do presidente do Brasil que nos visitava, em que o presidente Médici declarou que tudo em Portugal o encantava, até o sotaque. O professor Marcello Caetano que era quem oferecia o jantar perdeu o domínio e exclamou: – «Sotaque? Mas quem fala com sotaque são os brasileiros, não são os portugueses!» – Diz que disse isto num tom que gelou quem estava. Na ocasião valeu a diplomacia do nosso embaixador no Brasil a romper o silêncio: – «Sotaque é uma palavra áspera, é um espécie de urtiga, que ninguém gosta de sentir. Está na altura se fazer um acordo: se o sotaque for do lado português, chamemos-lhe ‘pronúncia’; se for do lado brasileiro, digamos ‘doçura’.»
    Cumpts.

    • ana felicio on 20 Maio, 2011 at 9:43
    • Responder

    já tinha assinado a petição contra o acordo ortográfico

    1. Sim, mas como saberá e está profusamente esclarecido por aqui, a ILC não tem absolutamente nada a ver com essa ou com qualquer outra simples petição.

  11. Por mim chega de discussão. Eu vou continuar a escrever como aprendi e como me faz sentido. Quem quiser continuar a discutir esta estúpida decisão que o faça. Para mim o tempo de falar já se esgotou, agora cabe a cada um de nós agir.

    • joao m m de Aabreu on 21 Fevereiro, 2012 at 11:20
    • Responder

    Não tenho website…não tenho impressora….tenho 60’s reformado com part-time….simplifiquem…arrajem voluntários para estarem nos centros das Capitais Distrito ,em passeios públicos,e outros sítios com muita gente (aos fins-de-semana) a recolherem assinaturas…eu ofereço-me….
    ou mesmo dias úteis……

    • Luís Ferreira on 21 Fevereiro, 2012 at 16:35
    • Responder

    @joao m m de Aabreu

    Então, se há tempo e vontade e se falta papel impresso, eu quero saber para onde posso enviar a minha modesta contribuição, para haver um fundo de fotocópias.

    @JPG, se as coisas puderem evoluir por aí, se houver voluntários para recolha de assinaturas, mas se o que impede (e impede mesmo, nos tempos que correm) for a falta de dinheiro para imprimir e/ou fotocopiar os impressos, o melhor será criar uma conta, em seu nome, para onde se possam fazer transferências, para que voluntários como o anterior tenham possibilidade de oferecer o teu tempo e recolher assinaturas, ajudando os outros com dinheiro.

    • António Corrêa on 28 Agosto, 2013 at 16:04
    • Responder

    O que penso em relação a este Aborto Ortográfico, é que Portugal está de cócoras.
    Não passa pela cabeça dos ingleses ou dos espanhóis, que fossem capazes de alterar a sua ortografia para satisfazer os interesses destes ou daqueles.
    Têm uma coluna vertebral e quem quiser, escreve como eles.

  1. […] This post was mentioned on Twitter by JPG, pfl1976. pfl1976 said: RT @Apdeites «A minha língua é parte da minha pessoa, não se muda por decreto aquilo que eu sou» http://bit.ly/gQyqMV […]

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