Ricardo Mexia subscreveu a ILC

Ricardo MexiaRicardo Mexia é médico epidemiologista, nasceu em Lisboa, passando uma boa parte da sua vida a viajar, tendo vivido em vários dos PALOP e trabalha actualmente em Oslo, na Noruega.

Trabalhou como bibliotecário-estudante na Biblioteca da FCML, durante o curso de Medicina, e posteriormente como redactor médico no Jornal Tempo Medicina.

Participou como voluntário na EXPO 98, no Euro 2004 e continua a ser voluntário em várias actividades, entre as quais se contam o Festival Andanças.

Foi membro dos orgãos sociais de várias organizações: (Ordem dos Médicos, Sindicato Independente dos Médicos, Federação Europeia de Jovens Médicos, Associação Nacional de Estudantes de Medicina).

“É um acordo simplesmente desadequado. Serve apenas os interesses das grandes editoras, que assim passam a publicar uma única edição para todo o mundo lusófono. Mas a língua faz parte da identidade de um país e o Português de Portugal não pode simplesmente ser extinto por decreto!

Só a título de curiosidade, a Noruega, um país com metade da população de Portugal, tem duas línguas oficiais e 4 regionais. E, apesar de norueguês ser muito semelhante a sueco, nem lhes passa pela cabeça fundir as duas línguas.”

Subscreveu a Iniciativa Legislativa de Cidadãos pela revogação da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990

Nota: este texto foi redigido pelo próprio subscritor expressamente para o efeito.

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23.03.11: Colóquio em Lagos

Colóquio sobre o AO90 em Lagos
Colóquio sobre o AO90 em Lagos
Colóquio sobre o AO90 em Lagos
Colóquio sobre o AO90 em Lagos

[reprodução integral (imagens) do documento em formato “.pdf” publicado pela DREALG]

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António Garcia Pereira subscreveu a ILC

António Garcia PereiraAntónio Pestana Garcia Pereira é Advogado e Professor Universitário.

Doutorado em Ciências Jurídicas na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. Professor Auxiliar com nomeação definitiva do I.S.E.G. – Universidade Técnica de Lisboa onde sou o responsável pelas disciplinas de Introdução ao Direito do Trabalho (Licenciaturas), e Relações Industriais e Direito do Trabalho e Direitos Sociais e Cidadania (Mestrados). Lecciono igualmente em diversos cursos de Pós-Graducação da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica e ainda em módulos de cursos de Mestrado das Faculdades de Direito da Universidade de Coimbra, da Universidade Católica do Porto e da Universidade Lusíada.
[transcrição de perfil no blog do subscritor]

Subscreveu a Iniciativa Legislativa de Cidadãos pela revogação da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, da qual é apoiante activo e cooperante desde a primeira hora.

Nota: esta publicação foi autorizada pelo/a subscritor/a.

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Carta aberta ao jornal Público

Texto para o Provedor do Leitor do PÚBLICO enviado através do formulário de contacto no site do jornal.

Caro amigo,
todos os dias agradeço ao PÚBLICO a sua não adesão ao Acordo Ortográfico de 1990. Faço-o mentalmente, sempre, e comprando a edição impressa sempre que posso. E agradeço a sorte de ter sido o PÚBLICO a tomar essa decisão, uma vez que este já era o meu jornal de referência.

Não vou repetir a argumentação contra o Acordo, que já todos sabemos poder ser rebatido praticamente ponto por ponto, e coleccionou pareceres negativos de tudo quanto é entidade interessada na Língua Portuguesa.

Mas gostaria de expressar aqui a minha preocupação quanto ao futuro. De facto, com a adesão da RTP à televisão em “dirêto”, estamos cada vez mais cercados por este disparate nacional que dá pelo nome de AO90.

Sendo que a política do PÚBLICO face ao Acordo, expressa em editorial, é a de que este não será aplicado enquanto tal for possível, receio que também o PÚBLICO possa, um dia, entender que “já não é possível” continuar a escrever como escreve.

Imagine-se um cenário (longínquo, esperamos) em que já toda a comunicação social aderiu ao Acordo, a nova norma é ensinada nas escolas, toda a comunicação oficial é feita pelas novas regras e as agências publicitárias (e respectivos outdoors nas ruas) cumprem também o AO90.

Não seria de estranhar que, num cenário assim, o PÚBLICO, para evitar o arrastar da coexistência entre duas grafias, reconsiderasse a sua posição — é bem verdade que, num diferendo, o ónus da cedência é geralmente pedido à parte inteligente.

(mas será a coexistência continuada de duas grafias pior do que a redução/rendição ao Acordo? Tenho sérias dúvidas)

Portanto, antes de chegarmos a esse cenário, há outra questão que gostaria de levantar já hoje: enquanto mantiver a sua posição actual deve o PÚBLICO fazê-lo de forma passiva? Ou pode (deve?) assumir uma posição combativa, como porta-voz de milhares e milhares de portugueses que dizem que continuarão a escrever como sempre escreveram? Pode um jornal, em Portugal, assumir uma causa?

Por exemplo: corre na internet um movimento para lançar uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos (ILC) na Assembleia da República, com vista à revogação do actual Acordo. Segundo as normas da AR são necessárias 35.000 assinaturas em papel — para uma ILC não servem as adesões online. Se servissem, estaríamos a caminho da terceira ILC, com as 100.000 adesões que há dias se ultrapassaram. Infelizmente, nos tempos que correm, as pessoas têm preocupações maiores do que um “simples” acordo ortográfico, perderam a capacidade de se indignar ou são simplesmente preguiçosas: neste contexto, reunir 35.000 assinaturas em papel é uma tarefa ciclópica. Mas é a única saída possível para, legalmente, se reverter esta situação.

Será possível pedir ao PÚBLICO, senão a assunção desta causa, pelo menos a sua divulgação? Será talvez pedir demais a quem já faz muito mas este é, realmente, (mais um) assunto de interesse nacional — e jornalístico, por maioria de razão.

Atenciosamente,

Rui Valente

[Esta é uma transcrição integral autorizada pelo autor. Inserimos links no texto.]

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Selos, sim: selos nAO


[click na imagem para ampliar]

Para criar selos de Correio contra o “acordo ortográfico”, basta ir ao site dos CTT e seguir as instruções.

O ficheiro de imagem (com o logótipo da campanha) está neste endereço.

Mais pormenores AQUI.

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