Hoje foi o primeiro dia da Iniciativa Legislativa de Cidadãos na Feira do Livro de Lisboa 2018. E como correu bem!
Em menos de duas horas reunimos mais de 100 assinaturas. Foi de facto muito animador ver que as pessoas, muitas vezes, nem sequer precisavam de ser convidadas a assinar. Quando se apercebiam do que estava em jogo vinham ter connosco, espontaneamente. E, depois de assinarem, ainda nos agradeciam pela Iniciativa. Chegámos a ter duas folhas de subscrição abertas em simultâneo para que pudessem assinar duas pessoas de cada vez.
Este primeiro dia de recolha “ao vivo” prova aquilo de que já suspeitávamos: é realmente fácil subscrever a ILC online e essa ferramenta é bastante útil. Mas é ainda mais fácil quando nos colocam à frente um papel já pronto a assinar.
De facto, a ocasião faz o subscritor!
Depois deste primeiro dia, não temos dúvidas: se, por magia, conseguíssemos colocar um boletim de subscrição em todos os lares portugueses, a ILC estaria pronta em menos de 24 horas — e o AO90 sofreria um golpe profundo, pois a ILC seria entregue com o décuplo das assinaturas necessárias.
Era possível fazer isto sem o apoio da Gradiva? Talvez, mas não era a mesma coisa. A Gradiva proporcionou-nos condições logísticas fabulosas, como se pode ver pela fotografia. Mesa, cadeiras e um toldo protector, situados numa posição estratégica, com uma visibilidade excelente. Para tirar a fotografia foi necessário esperar por um dos raros momentos em que não estava gente junto à mesa.
O nosso muito obrigado ao editor, Guilherme Valente, à incansável Helena Rafael e a toda a equipa dos quatro pavilhões da Gradiva na Feira do Livro.
Hoje, os nossos “agentes” no terreno foram a Maria do Carmo Vieira, o Henrique Valente, o Arlindo Sou e a Sara David Lopes. Até ao final da Feira, no dia 13 de Junho, estes e outros activistas da ILC voltarão ao espaço da Gradiva e mais sessões como esta irão acontecer.
Subscreva a ILC “online”, na nossa página… ou visite os pavilhões desta editora na Feira do Livro e participe nas nossas “sessões de autógrafos” ao contrário: dê-nos o seu.
A Língua Portuguesa agradece.
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2 comentários
Muito bom!
Há que fazer mais iniciativas como esta, e percorrer todas as outras Feiras do Livro. É que eles, os editores e políticos, aproveitam as feiras para fazer propaganda ao AO90, e impingir aos leitores mais desprevenidos os livros acordizados que não estão a ser vendidos nas livrarias.
Sou contra o AO porque , pelo que já vi, é uma maneira obtusa e enviesada de alterar e deturpar as mais elementares regras gramaticais. É de tal maneira escandaloso o que uns certos iluminados querem impor ( não sabemos com que intenção!) que em alguns escritos «modernos» aparece a mesma palavra escrita de duas maneiras diferentes. Isto define a «lama» para onde a nossa lingua materna foi, infelizmente, conduzida. Ainda espero que, da parte do Senhor Presidente da República haja, perante uma crescente contestação a este famigerado AO, um recuo no sentido de que, no mínimo, ele possa ser suspenso e debatido por todos os portugueses.