Aparentemente, o pedido que fizemos junto da Comissão Nacional de Protecção de Dados já tem um número de processo. Se tudo correr bem, isso significa que podemos começar formalmente tanto o processamento dos dados das subscrições recebidas em papel como a recolha de subscrições por via electrónica.
No entanto, esta informação foi recebida por telefone. Aguardamos o envio do despacho da CNPD por e-mail para que possamos saber pormenores. Assim que se confirmem as boas notícias não deixaremos de lhes dar aqui o devido destaque.
Enquanto isso não acontece, enquanto a recolha de assinaturas online não está disponível, a recolha de assinaturas em papel estará sempre ao nosso alcance, tal como referimos anteriormente.
É com emoção que vos dou conta da chegada das primeiras assinaturas por esta via. A imagem que ilustra este post mostra-nos precisamente o boletim de recolha múltipla (um dos novos, já sem o famigerado número de eleitor) em que essas assinaturas chegaram. Estas assinaturas são uma gota de água no oceano das subscrições necessárias mas o seu simbolismo é enorme: são as primeiras assinaturas que nos chegam desde o “Fim” da ILC, em Junho de 2015.
Durante mais de um ano, a ILC-AO esteve em coma, ligada às máquinas. A nossa azáfama ao longo destas últimas semanas tem sido fundamental, mas é a chegada de assinaturas que justifica verdadeiramente o nosso trabalho e, para todos os efeitos, mantém viva a esperança de um futuro melhor para a Língua Portuguesa.
Estas assinaturas, onde pontuam datas de nascimento de várias gerações, são os primeiros batimentos cardíacos de uma ILC que muitos julgavam estar morta.
E, no entanto, ela move-se.
Um bom domingo para todos.
P.S.: por todas as razões e porque aí se refere expressamente a ILC-AO, não podemos deixar de recomendar a leitura do artigo de Octávio dos Santos, um dos mais activos membros desta Iniciativa. Saiu ontem no PÚBLICO e é uma denúncia veemente do ultraje a que a INCM pretende sujeitar a memória de Vasco Graça Moura. Pode lê-lo aqui.