Nasci em Outubro de 1979 em Lousada, distrito do Porto. Sou licenciada em Língua e Cultura Portuguesas pela Universidade da Beira Interior. Depois de ter tido alguns empregos não relacionados com o ensino, nomeadamente na rádio, em 2008 decidi empreender uma viagem até Zamora e aqui construí o projecto do ensino da Língua Portuguesa na Fundação Rei Afonso Henriques, com a certificação oficial em Língua Portuguesa. Desempenho as funções de professora, chefe de estudos e coordenadora do centro de exames.
Na palestra de apresentação da ILC na FRAH, em Zamora, no dia 2 de Fevereiro de 2012, Rita Borges disse: «nunca aplicarei o acordo ortográfico nas minhas aulas de Português.»
Subscreveu a Iniciativa Legislativa de Cidadãos pela revogação da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990.
Este é mais um perfil publicado na “galeria” de subscritores, activistas e apoiantes da nossa ILC.
Nota: esta publicação foi autorizada pela subscritora, que nos remeteu, expressamente para o efeito, as respectivas nota biográfica e fotografia.
4 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Rita!
seguramente o idioma português é um dos mais belos e ricos, mas é inaceitável que seja utilizado com as variações ortográficas que se tinha antes do Acordo. Hoje posso ler um livro português, consultar um Site no Brasil e escrever a um amigo angolano. É isso que fortalece o idioma e aproxima as pessoas.
Sr. Gerhard Erich Boehme,
olhe que engraçado: eu sempre consegui ler um livro português, consultar um sítio no Brasil e escrever a um amigo Angolano com “as variações ortográficas que se tinha antes do Acordo”. E só não lhes sinto a falta porque, na verdade, continuo a usá-las.
Ah! Deixe que o lembre, os angolanos não aderiram ao acordo. Os únicos que aderiram ao acordo foram os governantes portugueses e obrigam os portugueses a aderir por via da administração pública e do ensino. Estou convencido que os brasileiros com mais trema, menos trema, lá vão escrevendo da mesma forma que escreviam. Aliás, diga-se, é um disparate terem tirado o trema.
Sem perder esta oportunidade, quero convidá-lo a assinar e a divulgar a ILC junto dos seus amigos e familiares. Precisamos de muitas assinaturas e a sua é tão importante como a de outro cidadão português qualquer.
É escusado. O gajo é brasileiro.
Cumpts.
Cara Rita,
Obrigada pelo seu empenho no ensino e difusão da língua portuguesa e obrigada também à Fundação Rei Afonso Henriques, de Zamora. É do TRABALHO de pessoas e instituições assim que a língua portuguesa precisa e não de “caixeiros viajantes” pagos e mandatados para nos impingirem a “banha da cobra” do AO90!