O jornal “O Comércio de Alcântara” publica na sua capa, desde Janeiro de 2012, o símbolo do ILCAO, que motivou a vossa manifestação de apreço.
Entende o corpo editorial e redactorial da nossa publicação que a língua, quer na sua forma falada, quer na sua forma escrita pertence ao povo e não é passível de ser legislada.
Dinâmica, como língua viva que é, o português deverá evoluir através dos tempos, de forma livre, popular, espontânea, livre das grilhetas do Direito e de legisladores bacocos.
Assim, entende-se que as diversas formas de português existentes deverão evoluir de forma livre, ao sabor do tempo e das tendências, divergindo mais tarde para línguas autónomas, como no passado o galego se separou do português, ou convergindo para uma unidade mais uniforme, se for caso disso.
A Direcção do jornal “O Comércio de Alcântara” sente-se surpreendida mas lisonjeada por esta “onda” de gratidão e reconhecimento, agradecendo desde já esta manifestação de que foi alvo.
O corpo redactorial
Luís Sampaio Howell
Carlos Lelo Filipe
Mafalda Vicente Santos
José Fernandes
[Transcrição de texto publicado pelo jornal “O Comércio de Alcântara” na sua página Facebook em 17.12.14.]
[Via grupo Facebook “Professores contra o acordo ortográfico“.]
Ver primeiro “post” sobre este jornal publicado aqui, no “site” da ILC-AO, em 6 de Agosto de 2012.
1 comentário
Parabéns e muito obrigada! É sempre uma alegria constatar que nem todos os que vivem pela palavra se deixaram servilmente seduzir pela ‘evolução da língua’ (!!!), inventada e formalizada, sem respeito pela própria língua nem pelos seus falantes, há mais de 24 anos, e agora imposta, cobarde e ditatorialmente, por legisladores, políticos e intelectuais “bacocos”, que ainda sonham com um novo império colonial!