«Em 1920, o escritor checo Karel Čapek escreveu uma peça de teatro sobre máquinas parecidas com seres humanos, assim recriando o termo “robot” a partir da mesma palavra usada naquela língua da Europa central para designar o trabalho forçado. Jessica Oreck e Rachael Teel explicam de que forma o mesmo conceito em ficção científica adoptou essa designação.»
Mais um vídeo legendado em Pt-Pt pela ILC AO. A partir de agora poderá assistir também a esta “aula” de TED-Ed, escolhendo “Português (Portugal)” como opção de legendagem.
1 comentário
Robot… dever-se-á mesmo usar “robot” em português?
A 1a edição de “A 25ª Hora” em português é da década de 1950. A tradução é de Vitorino Nemésio. Pela primeira vez o termo aparecia num texto traduzido para português, e Vitorino Nemésio traduziu por “roboto”. Infelizmente à época a sociedade portuguesa era bastante iletrada e o facto de o livro criticar tanto a Alemanha nazi como os “libertadores” americanos (também critica os russos) deve ter levado a que a sua divulgação não tenha sido grande. Durante as décadas subsequentes a nossa comunidade científica e tecnológica preferiu usar o francês “robot” (do checo “robota”). Mas “roboto” foi a primeira forma portuguesa e em minha opinião deveria ter sido essa a adoptada pela Academia e não o francesismo “robô” que hoje em dia se encontra nos dicionários.