Vasco Teixeira (1956 (57 anos)) é um engenheiro civil português, administrador e director editorial da Porto Editora. É filho de um dos fundadores da Porto Editora, Vasco Teixeira, e irmão de José António Teixeira, com quem divide a liderança do grupo.
É licenciado em engenharia civil pela Universidade do Porto.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vasco_Teixeira
Seguem-se transcrições e gravações das partes mais significativas do importantíssimo depoimento de Vasco Teixeira, director da Porto Editora, em audiência concedida (a 14.03.13) pelo Grupo de Trabalho parlamentar sobre o Acordo Ortográfico.
Intervenção inicial de Vasco Teixeira
Perguntas dos deputados
[Gravação das intervenções dos/as deputados/as Miguel Tiago, Rosa Arezes, Gabriela Canavilhas e Carlos Enes.]
[Atenção: entre os minutos 34:35 e 38:54 há um espaço “em branco” de 4 minutos e 20’ na gravação.]
Respostas de Vasco Teixeira
A gravação integral desta audiência pode ser ouvida na página respectiva do “site” do Parlamento.
Nota: na gravação original existem períodos “em branco” (sem qualquer som registado) entre os minutos 34 e 36 e 37 a 39.
[Estas transcrições foram elaboradas por uma voluntária que prefere manter o anonimato.]
14 comentários
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Parece cada vez evidente (para mim e outras muitas pessoas sempre o foi) que acabar com o AO é a única coisa sensata que se pode fazer.
Se alguém tiver contacto com Vasco Teixeira, é favor dizer ao senhor que tem cá uma fervente leitora disposta a comprar muitos livros na grafia correcta dessa “segunda versão” que refere 🙂
Daqui a bocado, confio, voltaremos a uma única edição. A certa.
Ora aqui está um depoimento significativo: de que estamos à espera para “arrumar” de vez este AO90? E começarmos a equacionar uma política de língua para o português euro-afro-asiático, em vez de andarmos a trucidar a nossa língua comum, num arremedo intempestivo do português brasileiro? “É a hora” de acabar com esta farsa macabra!
E eu que pensava que esse senhor ia para lá defender o acordo para proteger a conspiração editorial! Surpreendeu-me!
No fundo, no fundo, defende. Uma vez que a posição dele é “eu sou contra mas defendo que é impossível não usar o AO90”.
…e disse que o Brasil tem uma política proteccionista… ou seja, estamos a ser invadidos culturalmente sem contrapartidas. Gostaria de saber se o proteccionismo deles se estende a países como os EUA ou, e aqui seria muito interessante, à Espanha.
#4
eu penso que esse tipo de declarações só demonstra rigidez mental. Há muitos a pensar como ele. Não concebem como é que agora se pode voltar atrás. Eu conheço pessoas – bastantes – que perguntam: “mas e agora, como é que se pode voltar atrás?” Eu costumo responder: “voltando!”. Mas a este tipo de pessoas não faz sentido, se bem que a maioria está contra o AO.
Precisamente! Revela também um certo tipo de inércia muito portuguesa… Tenho falado com muita gente que se interroga sobre o que fazer, “agora que o AO foi implementado”. São contra o AO90, mas hesitam diante do esforço (colectivo) necessário para o mandar para o caixote de lixo da história…
Em Portugal são todos génios, nunca ninguém se engana. Estas pessoas não são capazes de reconhecer que o AO90 é um erro e corrigi-lo. Porque aí ter-se-iam enganado. Mas como é isso possível, se nunca ninguém se engana?
Esclarecimento: no caso do AO90, corrigir o erro é rasgá-lo, não o aplicar.
O AO90 faz lembrar o casamento forçado entre duas pessoas que, no fundo, se estão borrifando uma para a outra, levam vidas separadas e fazem da traição uma coisa comum. Mas, por questões económicas e sociais, vão alimentando a farsa de um casamento de sucesso, com muitas festas e muitas aparições em locais ‘in’.
Como diz MJA “É a hora de acabar com esta farsa macabra!”.
Quanto à questão do voltar para trás que ele referiu, gostei do que o deputado do PCP disse. A do PSD também o disse mais ou menos.
Aliás, até pensei que, quando afirmou que era “difícil e vergonhoso” voltar atrás, se estava a referir à educação, mas pelos vistos o que ele vê como vergonhoso é a diplomacia da coisa. Sempre achei que o “já há criancinhas a aprenderem assim, não dá para voltar atrás” ia ser o “argumento” ao qual aqueles a favor da continuação da aberração se iriam agarrar. Pois bem, é muito fácil. Se criam períodos de adaptação para a implementação, obviamente que também se criam para a reversão do caos. Tudo tem remédio.
@SH: as criancinhas teriam a vida facilitada ao deixar de usar o AO90. Aprender é muito mais lógico e fácil sem o AO90!
PARECE IMPOSSÍVEL ESTA CRIATURA ANDA COM O PEITO INCHADO DEMAIS PARA O MEU GOSTO.SEJA HUMILDE SR.VASCO.FRANCAMENTE!!!!!!!!!!!!!