Vasco Graça Moura subscreveu a ILC

Vasco Graça MouraVasco Navarro da Graça Moura (Foz do Douro, 3 de Janeiro de 1942) é um escritor e político português.

Advogado entre 1966 e 1983, licenciou-se em Direito, pela Universidade de Lisboa. Na década de 80 enveredou definitivamente pela carreira literária, que o havia de confirmar como um nome central da poesia portuguesa da segunda metade século XX. Além da poesia, Graça Moura está na escrita como dramaturgo, ensaísta e tradutor, salientando o trabalho de obras de autores como Dante Alighieri, William Shakespeare, Petrarca, Jean Racine, François Villon, Frederico García Lorca ou Rainer Maria Rilke.

Militante do Partido Social Democrata, desde 1975, exerceu várias funções de natureza política. Eleito deputado à Assembleia Constituinte, ficou impedido de exercer o cargo, para assumir funções como Secretário de Estado da Segurança Social do IV Governo Provisório e como Secretário de Estado dos Retornados do VI Governo Provisório. Entre 1999 e 2009 foi deputado ao Parlamento Europeu, integrando o Grupo do Partido Popular Europeu. Entre os restantes cargos que exerceu foi director da RTP2, em 1978, administrador da Imprensa Nacional – Casa da Moeda, entre 1979 e 1989, presidente da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário de Fernando Pessoa, em 1988, e da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, de 1988 a 1995, director da revista Oceanos, entre 1988 e 1995, director da Fundação Casa de Mateus, comissário-geral de Portugal para a Exposição Universal de Sevilha, de 1988 a 1992 e director do Serviço de Bibliotecas e Apoio à Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian, entre 1996 e 1999.

Foi condecorado com a Ordem de Santiago da Espada, o Prémio Pessoa e o Prémio Vergílio Ferreira. Pela sua obra literária, foi distinguido com os Prémios de Poesia do P.E.N. Clube Português e da Associação Portuguesa de Escritores e a Coroa de Ouro do Festival de Poesia de Struga. Recebeu ainda a Medalha de Ouro da Cidade de Florença e o Prémio de Tradução 2007 do Ministério da Cultura de Itália, que distingue anualmente o melhor tradutor estrangeiro de obras italianas, por decisão unânime do júri.

Juntamente com a professora e crítica literária Maria Alzira Seixo, é um dos mais conhecidos opositores à ratificação por Portugal do proposto Acordo Ortográfico defendendo que o Acordo Ortográfico serve interesses políticos e económicos do Brasil, pretende abrasileirar a ortografia de muitas palavras do português europeu e inflige lesões irreversíveis na língua portuguesa. É co-autor e primeiro signatário da Petição Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico, que desde 2 de Maio de 2008 recolheu mais de 110 000 assinaturas.

[Transcrição integral da introdução da página Wikipedia sobre Vasco Graça Moura.]

Subscreveu a Iniciativa Legislativa de Cidadãos pela revogação da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990.

Nota: esta publicação foi autorizada pelo subscritor.

Galeria de subscritores, militantes e apoiantes.

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32 comentários

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    • Maria José Abranches on 4 Julho, 2011 at 15:33
    • Responder

    Bravo! E mais uma vez obrigada, Dr. Vasco Graça Moura! Todos juntos nesta luta sem tréguas! O país e o povo português continuam a precisar de si! Nenhum “prestígio internacional” pode ter como alicerces o desprezo pela nossa língua materna.

    • Fernando Garcia on 4 Julho, 2011 at 16:06
    • Responder

    Não sou do PSD, nem pouco mais ou menos, mas isto não é, não pode ser, uma iniciativa política. É uma questão de coerência e de inteligência. As alterações à língua não podem ser feitas por decreto. Já bastam as ‘alarvidades’ que vamos ouvindo todos os dias e que lentamente vão criando percurso no léxico nacional. Políticos a ditar a forma linguística? Qualquer dia estão a determinar a que horas posso ir ao quarto-de-banho!!!

  1. Saliente-se que o amor e respeito pela integridade da língua Portuguesa está acima de qualquer núcleo partidário,posição social,grau académico,raça,credo ou cor…e (PASMEM-SE) até nacionalidade,visto existirem MUITOS cidadãos não Portugueses que souberam ver através da “manta de retalhos” que é este absurdo que foi apelidado de #AO90.
    Isto é uma causa que diz respeito a “todos” aqueles que se dizem amigos da língua Portuguesa.
    Acordo Ortográfico NÃO OBRIGADO!

    Obrigado Doutor Vasco Graça Moura!

    • Goretti Campos on 4 Julho, 2011 at 17:08
    • Responder

    É mais uma estupidez…. deixamos que nos vomitem em cima, não valorizamos o que temos… nem a escrita escapa…. como é possível!!! somos o povo mais “estrangeiro” que conheço, só sabemos dizer mal, mas ninguém faz nada….que vergonha… já foi a moeda, agora a nossa lingua, já lá vai uma boa parte da nossa história….
    Meu voto é NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

    • Maria Helena Carvalho on 4 Julho, 2011 at 19:40
    • Responder

    Obviamente que sou contra o ACORDO. Há a língua portuguesa, que se estendeu até ao Brasil. O Brasil aprendeu a falar português. Está tudo dito. Quando muito o Brasil seria obrigado a continuar a aprender o português. NÃO EXISTE LÍNGUA BRASILEIRA em parte nenhuma do globo.

    • Maria João Amaral on 4 Julho, 2011 at 21:21
    • Responder

    Sou contra o acordo ortográfico desde o princípio porque, sendo professora de Inglês há 39 anos tenho tido oportunidade de alertar os meus alunos para as diferenças ortográficas entre os vários “ingleses” do mundo. Se outrora se costumava “ensinar” o inglês Britânico, com o tempo, até linguistas como David Crystal acabaram por reconhecer que a língua foi evoluindo de acordo com os povos e contextos onde era falada.
    Ora o “nosso” Português é a Língua Mãe que foi sendo alterada e/ou simplificada, tal como a língua inglesa nos países onde passou a ser falada.
    Acresce que nem a língua Inglesa acabou com os radicais latinos ou gregos das palavras que foram recebendo desde a conquista normanda. E nós atrevemo-nos a alterar palavras, renegando-lhes a sua origem só porque a consoante não se lê, criando situações assaz ridículas como Egito e egípcio. Com irão explicar os professores de Português semelhantes contradições aos seus alunos?
    Se o que está em causa são razões económicas, então que haja coragem para o assumir!

    • Soraia Costa on 4 Julho, 2011 at 21:54
    • Responder

    @Maria João Amaral

    *clap clap clap*

    Muito bem dito!

    • Laura Almeida on 4 Julho, 2011 at 22:05
    • Responder

    Sou professora de Português e totalmente contra o acordo. Recuso escrever “brasileiro”. Já tive ocasião de ver os novos manuais de 5º e 7º ano e sinto uma “dor de alma” quando vi textos de escritores portugueses abrasileirados. É simplesmente horrível. Que bom vai ser ler e analisar os poemas de Fernando Pessoa escritos segundo o acordo 🙁
    Também já reparei que os autores dos mesmos livros são mais “papistas que o papa”. Uma das regras do acordo quanto à acentuação, é que pode usar-se ou não o acento agudo nos verbos conjugados na 3ª pessoa do plural do pretérito perfeito, ou seja, é um dos tais casos absurdos e aberrantes de “dupla grafia”. O certo é que não usam o acento, portanto: “Há uma hora, paramos para pôr gasolina.” 🙁
    E já agora… como é que os miúdos vão ler, por exemplo, a palavra aspeto ou conceção? Quando os pró-acordo referiram que a mudança de grafia não iria afectar a oralidade, logicamente que não sabiam o que estavam a dizer…
    Pobre Língua Portuguesa…

    • Carlos Otao on 4 Julho, 2011 at 22:53
    • Responder

    Estou perfeitamente de acordo com o Dr. Vasco Moura.
    O acordo serve, exclusivamente, os interesses brasileiros. Eles absorveram a nossa Lingua. Se, por razoes que todos nos sabemos, a Lingua Portuguesa nao lhes serve, que mudem de lingua ou criem uma nova – o brasileiro.
    ABAIXO O ACORDO ORTOGRAFICO!

    • Joaquim Bertão Saltão on 4 Julho, 2011 at 22:58
    • Responder

    Vamos boicotar a compra de todos os livros, jornais e revistas escritas com o novo acordo ortográfico. Desligar as TVs que escrevam legendas com a nova ortografia que nos querem impingir.Protestar através de e-mails, por telefone ou outro qualquer meio para acabarem com o programa da manhã na RTP 1, em que perguntam às pessoa como se escreve determinada palavra em bom português. Eu quero continuar a ser um espectador de TV e não um espetador.Espetador só se for para espetar com o acordo ortográfico na cara de quem o fez.

    • Eduardo Guerra on 4 Julho, 2011 at 23:29
    • Responder

    Tudo o que está contemplado neste ‘acordo’ é aberrante; desde os argumentos com que querem sustentá-lo, até aos critérios das alterações. ABERRAÇÃO, é a única forma como me ocorre definir este pseudo-acordo…e feito nas costas de todos nós !!!; tão vilipendiados que até a língua nos roubam… !!!

    • Conceição Guimarães on 4 Julho, 2011 at 23:47
    • Responder

    Desde o início que sou visceralmente contra o acordo ortográfico. Aliás, em vez de acordo, eu diria desacordo ortográfico, pela insensatez com que foi criado e pelas situações caricatas que suscita e suscitará, dada a irreflexão e ligeireza que o caracterizam, conduzindo à desconstrucção da nossa língua-mãe, já de si tão aviltada por um sistema educativo que a relega para um lugar subalterno através de programas conciliados com processos de avaliação iníquos em função do que deveriam ser os reais objectivos do Português. Mas como o que se pretende, ou pretendia com as políticas educativas até há pouco implementadas, não eram seres pensantes, dotados de verdadeira literacia, mas belas estatísticas para a OCDE, está tuo bem e o dito acordo vem pôr mais uma acha na fogueira. Se grande parte dos nossos alunos já não sabia escrever, com tanta inovação repentina e desenraízada, será o caos. Continuamos a presumir ser profunda, extremamente civilizados, mas não passamos disso.
    Se deixássemos que a nossa língua seguisse o seu rumo normal, como organismo vivo que é, e a deixássemos evoluir naturalmente, talvez fosse uma ideia genial…

    • augusta barroso on 5 Julho, 2011 at 0:17
    • Responder

    Palavras em tons de ternura e beleza envolvidas…
    Sonoridade, ritmo,… papel em magia embebido…
    Passos, corridas e risos em “gatafunhos” imaginados…
    Atalhos de movimento alegre e saltitante percorridos…
    Memória dos caminhos coloridos do aprender e do prazer.
    Que nos possam perdoar…Camões, Bernardim, Eça, Fernando Pessoa e tantos outros!!

  2. é uma vergonha para todos os portugueses amantes da sua língua e eu recuso-me a escrever segundo o acordo, pois estou em completo desacordo.

    • Rui Manuel Peixoto on 5 Julho, 2011 at 1:48
    • Responder

    Quando um cágado passar a ser cagado, eu deixarei de ser Português.
    Quando um facto passar a ser um fato, eu deixarei de ser Português.
    Fato em brasileiro nem existe, é terno…
    Em português terno é um conjunto de três elementos…
    Por que razão terei eu que ir de fato a um casamento, não de facto, mas sem fato que de facto leve, para ir simplesmente de fato??? Passarei a ir nu??? Ou de terno, sem paletó, que em português é um colete?

  3. ABAIXO O ACORDO ORTOGRÁFICO! Desde o princípio que estou completamente CONTRA!
    Na Escola Primária tínhamos que fazer aqueles malditos ditados que os professores orgulhosamente leccionavam. A partir de determinado número de erros de cada texto, levávamos reguadas com erros como: “ação”, “ator”, “fato”(facto), “tato” (tacto), “fatura”, reação. etc, etc-..
    Com o novo Acordo Ortográfico, temos que ser nós Portugueses a nos adaptar aos Brasileiros e não eles a nós, porquê? É absolutamente ridículo!
    De onde vem a origem das palavras da nossa Língua??? Do Latim!E desta derivam muitas outras línguas da Europa: Francês, Espanhol, Inglês e por vezes em Alemão.
    Na grande maioria dos casos, as consoantes mudas das palavras destas línguas europeias mantiveram-se tal como se escreviam originalmente.
    Se a origem está na Velha Europa, porque é que temos de ser nós a mudar e a imitar os do outro lado do Atlântico?!
    Mais um CRIME na CULTURA PORTUGUESA e que não podemos, nem devemos de forma alguma deixar passar!Nós somos PORTUGUESES com muito orgulho! É a nossa IDENTIDADE que está em causa! Temos que alertar todo o POVO para o crime contra a LÍNGUA DE CAMÕES!!!
    O Novo Acordo serve exclusivamente os interesses brasileiros, nada mais!
    Estou plenamente de acordo com o que diz o Dr. Vasco Graça Moura. O Acordo Ortográfico só serve os interesses políticos e económicos do Brasil. Pretende sim “abrasileirar” a nossa ortografia inflige lesões irreversíveis na nossa Língua. O Português do Brasil é uma mistura do “Tupi! com línguas africanas e Português antigo.
    Não vamos permitir, não vamos deixar! Não nos tirem a única riqueza que temos: a NOSSA LÍNGUA, que é a nossa IDENTIDADE como NAÇÃO, como PAÍS!!! E VIVA PORTUGAL!!!

  4. Eu pessoalmente, recuso-me terminantemente a escrever com o acordo ortográfico. NÃO ADIRO. NÃO SOU BRASILEIRA. SEI FALAR E ESCREVER PORTUGUÊS! E CONTINUAREI!
    Recusem escrever brazuquês, eles não falam nem escrevem português nem nunca o vão fazer, porque vão continuar a não saber escrever nem falar, mesmo com o novo acordo ortográfico, eles não o vão fazer e nós somos obrigados a escrever e falar palavras que não lembram a ninguém. APELO AO NOVO GOVERNO QUE ACABEM COM A PALHAÇADA E REVOGUEM ESTE ACORDO ABSURDO.

    • Brasileiro on 5 Julho, 2011 at 13:37
    • Responder

    Primeiro, facto continua a se escrever facto em português europeu porque o cê é pronunciado.

    Segundo, parem de trazer Pessoa à discussão. Pessoa escrevia na orthographia criminosamente modificada UNILATERALMENTE por Portugal em 1911 – o famoso texto em que diz que a sua pátria é a língua portuguesa é o mesmo em que critica as reformas iniciadas em 1911 e elogia o Brasil por não as ter seguido… Depois, infelizmente, o Brasil curvou-se a quase todas as alterações ortográficas da reforma portuguesa de 1911, com poucas exceções. Agora, por causa de meia dúzia de concessões (o português brasileiro TAMBÉM fez concessões importantíssimas), muitos portugueses entraram em histeria coletiva… Ora, tenham santa paciência! Cresçam e amadureçam, ou será que todos os portugueses ajuizados emigraram nos últimos seis séculos?

    • Maria José Abranches on 5 Julho, 2011 at 17:58
    • Responder

    Caro Brasileiro,

    Calmamente, porque entre gente cordata é sempre possível falar e ouvir, sem animosidade:
    1. Tem razão – “facto” mantém-se, segundo as regras do Acordo, visto que o “c” se pronuncia. Mas um dos aspectos nefastos deste Acordo é a confusão que já está a gerar. Já vi várias vezes essa palavra mal escrita por alguns “media” entusiastas do dito AO.
    2. Não tem razão: antes da reforma feita em Portugal em 1911 – que os “acordistas” tão encarniçadamente denunciam por ser “unilateral” – já o Brasil UNILATERALMENTE
    tinha feito a “sua” reforma. Dou a palavra ao Prof. Maurício Silva, brasileiro, da Universidade de São Paulo:
    «Nosso primeiro projeto de reforma ortográfica nasce em 1907, com a proposta da Academia Brasileira de Letras, tendo à frente a figura de Medeiros e Albuquerque. Esta reforma, que foi complementada em 1912, parece ter recebido mais críticas do que aceitação (…)»
    Quanto às “concessões” feitas dum lado e de outro, o mesmo Professor, relativamente ao Acordo de 1945, escreve:
    «(…) a conferência de 1945 foi aquela que mais transigente se mostrou para com as variantes ortográficas do Brasil; basta que se verifiquem as palavras de Sá Nunes, um dos integrantes brasileiros da dita conferência e, por isso mesmo, de opinião insuspeita: “quem se der ao trabalho de averiguar os documentos oriundos da Conferência Interacadêmica de Lisboa, há de certificar-se de que muito mais concessões fizeram eles (os portugueses) à nossa maneira de escrever do que nós à deles.” Tais concessões, contudo, não foram suficientes para que o Brasil amainasse de todo sua posição nacionalista, que continuou prevalecendo em suas decisões finais (…)»
    (in “Reforma Ortográfica e nacionalismo linguístico no Brasil”, Maurício Silva (USP):
    http://www.filologia.org.br/revista/…/5(15)58-67.html)
    Mais informação fidedigna em “Gramática Portuguesa”, Pilar Vázquez Cuesta Y Maria Albertina Mendes da Luz, ed. Gredos, S. A., Madrid
    Penso que o Brasil deve continuar a escrever como entender e nós devemos manter as normas em vigor desde o Acordo de 1945, com as alterações na acentuação introduzidas em 1973.
    A ortografia é um assunto demasiado sério. Respeitemos as nossas normas respectivas, com as suas marcas próprias e a sua história. As diferenças ortográficas são parte integrante dessa história.

    • João Bettencourt on 5 Julho, 2011 at 20:34
    • Responder

    Alphonse Daudet em “La Dernere Classe” diz que enquanto um povo conserva a sua língua não perde a sua NACIONALIDADE. EU SOU PORTUGUÊS, PORTANTO NÃO AO ACORDO

    • jose matos on 5 Julho, 2011 at 23:35
    • Responder

    realmente o acordo ortográfico, tem como objectivo, de deixar de escrever bem, em português, para aprender a escrever mal.

    • paulo jordão on 6 Julho, 2011 at 18:51
    • Responder

    Completamente de acordo contra este acordo ortográfico. Fica estranho ler nos jornais as palavras que nós conhecemos escritas de maneira diferente.

    • josé martins on 7 Julho, 2011 at 9:39
    • Responder

    temos também de exigir á polícia judiciária, para abrir uma investigação ás razões deste acordo, e descubrir quem é que vai lucrar com esta mudança, pois não me convencem que vão mexer na nossa maneira de escrever e falar , só porque lhes apeteceu, se se lembrarem bem, as livreiras e editoras, já fazem golpadas todos os anos quando abre o ano LECTIVO.

    • João Baptista-Lopes on 7 Julho, 2011 at 18:59
    • Responder

    Este “dito acordo” (eu – até prova em contrário – ainda sou português e como muitos milhares dos meu compatriotas, não acordámos coisa nenhuma!) ortográfico, é completamente o mundo ao contrário!!!
    E o mais perfeito atentado à origem da nossa língua!!!

    • Vanda Leitão on 7 Julho, 2011 at 23:58
    • Responder

    Não Amputem a Nossa Língua!

    Em tempo de crise, desta crise horrenda que nos assola e anuncia catástrofes de dimensões para já incalculáveis, é tempo de unidade, é tempo de sabermos quem somos e de defendermos o que é nosso. É tempo de defendermos a nossa Identidade, o nosso Património. Basta de vendas a retalho, basta de criarmos gerações de alienados de si próprios e da Cultura a que pertencem. Lutemos pela defesa do nosso bem mais precioso, a nossa Língua! NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!

  5. O Acordo é uma tremenda safadeza.

    • Luisa Oliveira on 23 Julho, 2011 at 15:56
    • Responder

    Sou 100% contra o acôrdo ortogáfico. Não existe qualquer justificação lógica para que ele venha a acontecer. A língua portuguesa falada e escrita em Portugal tem grandes diferenças em relação à que é falada e sobretudo escrita no Brasil. Sendo Portugal o país da Língua Mãe não deve sugeitar-se a alterações perfeitamente ilógicas para que haja predominância do mau português falado e escrito pela maior parte dos brasileiros.

    • Ana Godinho on 29 Julho, 2011 at 12:23
    • Responder

    A língua e a literatura também são formas de identificação e de afirmação, de identidade próprias e de orgulho nacional.
    Ao alterarmos a nossa escrita e a nossa fala, estamos nós PORTUGUESES, a afirmarmos o quê?
    Afirmamos que nos identificamos no quê? NO VAZIO! Pois que é tão fácil alterarmos o que é nosso, como se nada fosse, (é preciso preencher esse vazio) para agradar a outrem.!!! Por razões que a razão desconhece!!…
    Concordo com a evolução e a afirmação próprias de uma literatura nacional, mas não com uma colagem… a outras identidades literárias.
    NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO

    • Marco Costa on 28 Dezembro, 2011 at 16:29
    • Responder

    Muito bem!

  6. Oficialmente sou inculto. Nada tenho que prove o muito que aprendi por mim mesmo ao longo de 66 anos. Saí definitivamente da escola elementar com 11 anos. Nada oficial por cá existe. Mais claro, tenho 77 anos, mas nunca parei de escrever.

    Aprendo com todos, por mim mesmo. Chamam a isto: autodidata. Quando calha, escrevo para jornais poesia rimada, sendo a minha maior vocação. Pois não acredito em escrever poesia prosada. Tem que ser rimado, metrificado ou nada. Não aprecio, nem acredito (num monte de versos, ou uma parede de prosa em verso, como minhocas, um muito comprido e outra muito muito curto) Isso não é poesia, mas sim, um monte de lixo.
    Este acima enfadonho desabafo, não tem nada a ver com a minha revolta contra o acordo ortotográfico. Isso mesmo em minúsculas, porque em maiúsculas digo: Desacordo Ortográfico. Eis o que me irrita:
    Ainda, esse acordo ortográfico, estava longe de ser oficial, e eu já o culpava de se ir unir à linguagem basileira porque; os brasileiros na sua ortografia e no seu falar, a maioria é um português atamancado; defeituoso; aldrabado, plagiado com palavras falsificadas na nossa língua portuguesa.

    (1) Condeno o Ministério da Educação Nacional Portuguesa. Foi de lá que partiu a ultimata decisão com a “faca e queijo” à opinião dos acordantes dessa ‘algures’ reunião ou reuniões.
    (2) Condeno os professores académicos, encarregados de usarem o seu julgamento
    e seu parecer à mesa dos traidores reunidos, para se associarem ao “leão do sul” Brasil, e espatifarem o nossa Língua Mãe. Assassinos académicos!..Beija trazeiros…

    (3 Condeno os seguidores que obedecem às ordens desses traidores como: jornalistas, tipografias, editoras, escritores, professores, empresas e tudo o que Língua Portuguesa envolve, sendo esses parte dos tais (BCus) e seguidores de “naríz castanho” especialmente os jornalistas por estas terras norte-americanas, que vivem cá e não têm que obedecer às parvoíces do rectângulo. Qualquer dia destes a nossa Língua Portuguesa passará a ser história e será chamada língua brasileira. P’ra lá vamos. Sou português de pouca cultura; MAS SOU PORTUGUÉS!..

    • Rafana Noé on 21 Fevereiro, 2013 at 12:05
    • Responder

    Quero de uma forma violentamente explicita apoiar este senhor homem inculto que em 3 pontos distintos mandou á merd… todos os pseudo-intelectuais do nosso (meu) pais, não deles. Só falta referir aqui, que nós vivemos actualmente a era da tecnocracia, em que uma certa astúcia e habilidade é confundida pelos medíocres como sabedoria só porque essa habilidade rende alguns EUROS. Aí o novo acordo ortográfico serve absolutamente os propósitos destes medíocres.ponto final

  7. Isso mesmo em minúsculas: novo acordo ortigráfico, só veio fazer mal. Esses senhores/as que introduziram o: n.a.o. deviam andar frustrados, por não terem nas vossas vidas algo que os ponha em relevo. É uma autêntica vergonha, o que fizeram ou tentam fazer com a Língua Portuguesa. O Ministério da Educação Nacional Portuguesa, sem saber sequer o seu nome, suponho ser: um gebo em corpo, ações e nome, bem acabado porque, para consentir este insulto à Língua portuguesa, a posição que ocupa, deveria ser-lhe entregue uma albarda e um freio na boca, pelo menos para nada dizer. É vergonhoso o que estão a fazer à nossa Língua!..

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