Prémio de poesia Vasco Graça Moura em 2015
O Prémio Vasco Graça Moura destina-se a autores consagrados ou que estejam a dar os primeiros passos na escrita. Será atribuído no próximo ano, pela editora Modo de Ler, que em 2015 assinala 40 anos sobre o primeiro livro que publicou do escritor, poeta e ensaísta.
José da Cruz Santos, editor da Modo de Ler, considera que este prémio é uma boa oportunidade para descobrir bons originais e ajudar alguém a publicar uma obra.
Podem concorrer escritores de qualquer nacionalidade, a única condição é que a obra tem que ser escrita em português, mas não de acordo com o novo acordo ortográfico. Vasco Graça Moura, que morreu no passado dia 27 de Abril, vítima de cancro, era presidente do Centro Cultural de Belém, desde Janeiro de 2012.
Romancista, poeta, ensaísta, tradutor, ex-deputado europeu e ex-secretário de Estado, Vasco Graça Moura foi alvo de várias homenagens este ano, nomeadamente pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Recebeu os prémios Pessoa e Vergílio Ferreira e ainda o de Poesia do PEN Clube Português e da Associação Portuguesa de Escritores, que também lhe atribuiu o Grande Prémio de Romance e Novela.
Autor de romances como “Quatro últimas canções” (1987), “A morte de ninguém” (1998), “Meu amor, era de noite” (2001), “O enigma de Zulmira” (2002), “Por detrás da magnólia” (2004), foi uma das vozes mais críticas do Acordo Ortográfico.
[Transcrição integral de notícia da rádio TSF, 08.10.14. “Links” (e destaque) adicionados por nós.]
2 comentários
Algo aqui não bate certo… No presente texto lê-se que ao Prémio Vasco Graça Moura. promovido pela editora Modo de Ler, “Podem concorrer escritores de qualquer nacionalidade, a única condição é que a obra tem que ser escrita em português, mas não de acordo com o novo acordo ortográfico”. Ora consultando a secção ‘Como publicar um Livro’, da dita editora – sediada no Porto – pode ler-se o seguinte: “Os originais apresentados devem estar completos – incluindo nome do autor, título e subtítulo da obra, sumário e/ou índices remissivos, apresentação, prefácio e conclusão –, redigidos segundo a ortografia oficial brasileira e de acordo com as seguintes recomendações:” (…). Esta agora… Para umas coisas é uma ortografia, para outras, outra!
Um pouco confuso, não?
Sim, muito estranho, de facto. Já tinha notado (com horror) o acordês no “site” da editora, se bem que não tenha lido isso que agora muito bem indica, e agora, ainda por cima, constato que aquela “regra” é um simples “copy/paste” integral do “site” de uma editora brasileira:
http://www.paulinas.org.br/editora/?system=paginas&id=1614&action=read