Maria Teresa Horta (Lisboa, 20 de Maio de 1937) é uma escritora e poetisa portuguesa.
Percurso
Maria Teresa Mascarenhas Horta nasceu em Lisboa em 20 de Maio de 1937. Oriunda, pelo lado materno, de uma família da alta aristocracia portuguesa.
Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dedicou-se ao cine-clubismo, como dirigente do ABC Cine-Clube, ao jornalismo e à questão do feminismo tendo feito parte do Movimento Feminista de Portugal juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa. Em conjunto lançaram o livro “Novas Cartas Portuguesas”.
Maria Teresa Horta também fez parte do grupo Poesia 61.
Publicou diversos textos em jornais como Diário de Lisboa, A Capital, República, O Século, Diário de Notícias e Jornal de Letras e Artes, tendo sido também chefe de redacção da revista Mulheres.
Já este ano recebeu o prémio D. Dinis, da Fundação Casa de Mateus pelo seu mais recente livro “As Luzes de Leonor”, um romance sobre a vida da Marquesa de Alorna (1750-1839), neta dos marqueses de Távora e sua avó em quinto grau.
É casada com o jornalista Luís de Barros.
Obras
Espelho Inicial (1960) (Poesia)
Tatuagem (1961)
Cidadelas Submersas (1961)
Verão Coincidente (1962)
Amor Habitado (1963)
Candelabro (1964)
Jardim de Inverno (1966)
Cronista Não é Recado (1967)
Minha Senhora de Mim (1967) (poesia)
Ambas as Mãos sobre o Corpo (1970)
Novas Cartas Portuguesas (1971) (obra conjunta))
Ana (1974)
Poesia Completa I e II(1983)
Os Anjos (1983)
O Transfer (1984)
Ema (1984)
Minha Mãe, Meu Amor (1984)
Rosa Sangrenta (1987)
Antologia Política (1994)
A Paixão Segundo Constança H. (1994)
O Destino (1997)
A Mãe na Literatura Portuguesa (1999)
As Luzes de Leonor (2011)[Transcrição da entrada Wikipedia sobre Maria Teresa Horta. Foto de uma página sobre a autora no Facebook.]
Este é mais um perfil publicado na “galeria” de subscritores, activistas e apoiantes da ILC pela revogação do “acordo ortográfico”.
Nota: esta publicação foi autorizada pela subscritora, que nos enviou uma declaração através de Madalena Homem Cardoso, de Lisboa.
2 comentários
Grande poetisa. Faço a maior propaganda dela no Brasil.
Parabéns.
Deveriam colocar aqui a reportagem da SIC do dia 8 de Janeiro onde entrevistam o Ministro da Cultura, que se revela claramente contra o “acordo”. Aliás, toda a peça televisiva é um grande pedido de desculpas dos jornalistas dessa televisão que muito devem lamentar o facto da empresa ter decidido aderir a esse nefasto “acordo”.