Maria Luísa Dias de Carvalho é Professora no Departamento de Física e coordenadora do Centro de Física Atómica da Universidade de Lisboa.
Do seu extenso currículo profissional, destaquemos apenas alguns dos dados mais significativos.
Administrative functions
– Member of Pedagogic Council of Faculty of Sciencies 2006-2009
– Member of the Comissition for handicap Students since 2000
– Member of the Executive Committee of Physics Department (2003-2005)
– Member of the Direction of the Adiministrative Services for Research in Interdisciplinary Complex of the University of Lisbon (1989-1990)
– Coordinator of Physical Enginneering Graduation of Physics Department of the University of Lisbon 2006-2009
Publications in International journals
1. Author of over 100 publications in international journals in the topics of
Fundamental Atomic Physics, Instrumentation, Applications X-ray Spetrometry in Environemental contamination control, Biophysics and Art and Cultural Heritage Research and Conservation
Invited talks in International Conferences
– Invited speaker in Argentina, Brasil, Chile, United States of America, Canada,
Spain, Austria, France, Switzerland, etc.
– Oral talks in more than 200 international conferences.
PhD supervision at the University of Lisbon:
– “Non-destrutive techniques to the study and characterization of pigments in paper Art works”
– ”Spectroscopic techniques for characterization of lead based ceramics”
– “Ionização de Níveis Internos em Estruturas Moleculares Complexas e Nanopartículas”
– “Study of toxicological effects of Pb in wistar rats”
– “Spectroscopic techniques for characterization of old documents”
– “Trace elements characterization in human cancer tissues by X ray Fluorescence”
– “Contribuição para o estudo dos elementos vestigiais no desenvolvimento fetal: Análise quantitativa por técnicas de Raios-X (EDXRF e TXRF)”
– “Estudo da toxicologia de metais pesados no organismo humano por técnicas de raios-X: patologias e contaminação ambiental”,
– “Human teeth characerization by micro-analitycal X ray Techniques”,
– “In vivo X ray Fluorescence for Pb study in bone: models of Pb turnover”
Scientific activities
– Vice- President of EXSA – European X-ray Spectrometry Association (2004-2008)
– Reviewer for the International Union Against Cancer Fellowships
Subscreveu a Iniciativa Legislativa de Cidadãos pela revogação da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990
Nota: esta publicação foi autorizada pelo/a subscritor/a.
2 comentários
Your commentFERNANDO PESSOA fala aos seus contemporâneos, para que tenham tento e reciclem a cultura, a língua e o pensamento que utilizam de forma inepta.
Tendência orgânica para a unidade
“A fatal desvantagem da psicologia espanhola parece ser a sua tendência para a divisão. Isto vê-se muito claramente na América do Sul. Enquanto na parte portuguesa, enorme como é no seu território, se conservou una sob o nome de Brasil, a parte espanhola dividiu-se em várias repúblicas. Isto não pode ser considerado como reflexo da divisão essencial da própria Espanha, porque as duas divisões soa de tipo diferente. A divisão da Espanha deriva do fato de que ela incorpora várias nações, falando diferentes línguas(…) Mas a divisão da América espanhola não deriva de qualquer origem linguística, pois, em todos esses territórios, é o espanhol, i.e, o castelhano, que é falado(…)
Há tendência para divisão linguística em todo o continente americano. Nós todos sabemos e vemos como o inglês falado na América derivou do inglês britânico. Mas a mesma coisa acontece em relação ao espanhol e ao português nas outras partes do continente (…) A divergência entre o brasileiro e o português europeu é igualmente divergente no que diz respeito às várias províncias que formam o Brasil. Mas enquanto na América do Norte há uma pequeníssima reação a favor do “puro inglês sem mácula”, e pequeníssima no mesmo sentido na América espanhola em relação à Espanha, no Brasil há e sempre tem havido uma forte corrente “clássica”. De fato, os melhores escritores brasileiros (exceto em casos como o do grande poeta Catulo da Paixão Cearense, que dramatiza os seus poemas no “patois” do sertão brasileiro) são particularmente escrupulosos no uso do português e escrevem mais classicamente e mais próximos do modelo de Vieira do que os melhores escritores em Portugal. Também os jornais brasileiros são em geral escritos em melhor português do que os jornais portugueses que são a este respeito deploravelmente anti-nacionalistas. Quero dizer, o Português (usando a palavra num sentido suficientemente lato para incluir os brasileiros) mantém, mesmo em relação a isto, a sua tendência orgânica para a coesão.
A recente decisão do ministro dos Negócios estrangeiro brasileiro, dr. Octavio Mangabeira, de que o português seja usado pelos delegados brasileiros em todos os congressos internacionais em que o Brasil tome parte, mostra muito claramente quão deliberada consciência é a tendência brasileira para defender a língua mãe.
(texto em inglês do heterônimo Thomas Crosse, personalidade literária pessoana, de feição épico-ocultista, que tinha a seu cargo a divulgação, em inglês, da cultura portuguesa)
Então e o dr. Mangabeira não largou o ‘c’ etimológico no nome, além de o escrever sem acento, porquê? Para defender a língua materna ou por ser doutor?…
Cumpts.