1. O delegado português aos “Lusofonia Games” queixa-se de aquilo estar tudo em Inglês.
«O português devia ser a primeira língua. Tal como sucede com o inglês nos Jogos da Comunidade Inglesa e com o francês nos Jogos da Francofonia. Por isso, Artur Lopes reagiu: “Aqui é o inglês e, às vezes, existe uma tradução portuguesa. Eu bati o pé, acho mal, não estou nada satisfeito e, portanto, isso é bastante negativo”.»
2. A organização (indiana) dos “Lusofonia Games” faz-lhe a vontade e apresenta uma “tradução” que seria muito engraçada se não fosse imensamente triste.
Uma pequena amostra desta espécie de “português”:
«Esse é um dos muitos objetivos dos Jogos da Lusofonia. O seu início reforçará a harmonia que existe entre os países participantes no terreno comum encontrados através do comunicado básico. A lingua Portuguêsa que foi trazido para a costa de Goa por Portugal foi igualmente levada para outros países por seu ex-colonizador. E é precisamente por causa desta língua que os jogos são realizados periodicamente.
Situada há 14,000 quilômetros de distância, é um país que tem mais em comum com Goa do que é óbvio. Se pensar em palavras como belas praias, um estilo de vida descontraído e joie-de-vivre, Goa é o primeiro lugar que vem à mente. Mas, novamente, o mesmo acontece com o Brasil.»
[imagem de topo copiada de “Goan Reporter“.]
3 comentários
Mais uma vez se confirma que a assim chamada “lusofonia” é uma estúpida fantasia contranatura, que nem sequer merece qualquer comentário.
Não conhecia esse dialecto vagamente derivado do brasileiro mas é interessantíssimo. Mostrem-no ao Malaca Casteleiro para ele o propôr como norma culta.
A tão cantada “lusofonia” é a filha ilegítima e complexada do luso-tropicalismo ou quando muito um seu sub-produto, adaptado aos tempos pós-coloniais e da globalização, e à semelhança daquele, uma fantasia com fraca ou nula correspondência no mundo real.