«Se nós introduzirmos isso…» [diz Embaixador de Moçambique em Maio de 2013]

«Existem problemas técnicos bastante difíceis que teriam de ser analisados e estudados no seu detalhe. […] Para já, temos dificuldades com os professores, mesmo sem o acordo ortográfico. E mais: se nós introduzirmos isso, é mais um problema que vamos criar. Para nós, é difícil. E dois, muita coisa também teria que mudar nas instituições. E mudar muita coisa nas instituições significa orçamentos que neste momento não estão muito à disponibilidade do governo
Alexandre Zandamela, embaixador de Moçambique na UNESCO
[Excerto (a partir dos 4’50”) de reportagem radiofónica com entrevistas, peça jornalística da RFI, que pode ouvir também aqui na íntegra.]

Reportagem

(06:21)

[Notícias da RFI, Radio France Inter (versão em Português) de 28 e 29 de Maio de 2013.]

Nota: ao contrário daquilo que alguns pretendem fazer crer O AO90 NÃO ESTÁ EM VIGOR EM MOÇAMBIQUE. Apenas foi aprovada em Junho de 2012, pelo Conselho de Ministros, uma proposta de ratificação que seguiu para o Parlamento moçambicano para discussão e eventual aprovação (ou rejeição, é claro); a discussão e votação da dita proposta não estão sequer agendadas.

[Notícia, citação e “links” enviados por Ana Isabel Buescu.]

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1 comentário

    • Elmiro Ferreira on 31 Maio, 2013 at 20:48
    • Responder

    Ao contrário do facilitismo irresponsável, evidenciado aqui pelo clube dos “acorditas malaquenses”, os moçambicanos fazem contas à vida antes de embarcarem em aventuras ortográficas. A lição a tirar deste belo exemplo é que o AO90 foi um produto manhoso inventado por mentes perturbadas, com sonhos de grandeza sem qualquer ligação à realidade das gentes que já falam e escrevem a Língua Portuguesa e daqueles que a irão estudar e aprender pelo mundo fora.

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