Um senhor que sabia pensar, de seu nome Friedrich Nietzsche, a propósito da passagem da escrita à mão para a escrita à máquina, terá dito mais ou menos isto: “Os instrumentos com que escrevemos condicionam o nosso modo de pensar.” Se tal é assim para os instrumentos, imaginemos o que não diria se lhe viessem querer impingir que escrever “acta” ou “ata” ou coisas quejandas (”espectador”, “espetador”; “Egito”, Egipto”; “exceção”, “excepção”) não teria qualquer importância nem determinaria o pensamento.
[Transcrição parcial de artigo de José de Faria Costa no jornal i de 30.01.2013.]
[imagem de http://www.philosophers.co.uk/]
1 comentário
O empecilho em que tudo isto se torna à leitura é inegável. Qualquer coisa mais séria ou densa que se necessite de ler obriga a um esforço danado, não só de compreensão, mas de contenção da náusea. É kafkiano.
Cumpts.