“Devia ter vergonha”…

HMexpresso
«A cedência ao Brasil é uma necessidade de quem tem 10 milhões de falantes contra 200 milhões. Se queremos manter o português como uma língua importante no panorama internacional com variantes que são próprias deste retângulo (e não apenas com as variantes brasileiras) temos de chegar a acordo com eles. Ficar orgulhosamente sós a escrever consoantes que ninguém lê, é o mesmo que dizer que o “verdadeiro português” era aquele usado do D. Diniz e que hoje, 99% das pessoas letradas não o consegue, pura e simplesmente, compreender.»
Henrique Monteiro, crónica do semanário “Expresso”, 03.02.14

«Ó Enrique, falta de sentido é a sua falta de dignidade, de orgulho. É a sua submissão a um acordo que não respeita a sua língua. É um acordo que nos humilha como povo e como pátria. É um acordo feito por vendilhões como você. Você, que tem a palavra como ferramenta de trabalho, devia ter vergonha de escrever com erros os textos que escreve.»
Joaquim Gonçalves de Oliveira (de S. Paulo, Brasil), em comentário ao artigo na página do “Expresso” no “Facebook”, 03.02.14

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7 comentários

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    • José Costa on 3 Março, 2014 at 19:29
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    Infelizmente são mentalidades como esta que nos governam.
    E vê-se onde chegou o País.

  1. Só alguém que não é democrata pode dizer que um debate – seja sobre o que for – é «exagerado». Quando esse alguém é, supostamente, jornalista, o caso é ainda mais grave. Henrique Montado… perdão, Monteiro, não merece a carteira profissional que tem; talvez o avental que costuma envergar lhe tenha subido para os olhos e esteja a fazer de venda. Agora que se está a aproximar o 40º aniversário do 25 de Abril, ele poderia aproveitar este Carnaval e mascarar-se de censor com lápis azul na orelha.

    • Luís Ferreira on 3 Março, 2014 at 19:51
    • Responder

    Fiquei com tanto nojo ao homem, que ainda abro uma conta no Facebook, só para lhe dizer que vá a MERDA!

    • Sonia oliveira on 4 Março, 2014 at 1:03
    • Responder

    Se uma lingua se distancia de suas raízes corre o risco de se perder prá sempre e, então, a identidade de seu povo! Como brasileira adoro ler um bom livro ou artigo de jornal português, puro de origem. O som de alguém da família, falando por vezes num cantado, o sotaque, é um prêmio. A evolução de uma língua é natural, e ela varia de lugar para lugar. Esse ritmo deve ser respeitado. A lingua não evolue sozinha ela é reflexo da produçao da linguagem de um povo. O povo tem uma língua própria, não tem negociação. No Brasil nós não utilizamos um português que dê para ser usado como referência. Eu não entendo os nordestinos falam. É outra lingua!

  2. Mais um traidor à Patria que confunde o interesse nacional com a subserviência ao estrangeiro. É a tese do “para ganhar temos de nos prostituir”.

    • Jorge Teixeira on 7 Março, 2014 at 15:24
    • Responder

    Este senhor como director do Expresso é um dos principais responsáveis pela propagação desta vergonha. Devia era ir enterrar a cara num balde de trampa.

  3. Nem Henrique nem Enrique. Esta coisa merece ser Enriqe. Poupa logo duas letras “que ninguém lê”. Também se pode argumentar que o último ee é mudo. Fica lá com a tua nova identidade, Enriq. Mas se calhar podíamos ir mais longe: Ẽrik. Afinal, não se fecha a boca para se pronunciar o nn…

    PS: Nunca vi esta criatura mais gorda.

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