«Até ao ano letivo 2013/2014, na classificação das provas, continuarão a ser consideradas corretas as grafias que seguirem o que se encontra previsto quer no Acordo de 1945, quer no Acordo de 1990 (atualmente em vigor), mesmo quando se utilizem as duas grafias numa mesma prova.»
«No plano ortográfico, são considerados também os erros de acentuação e de translineação, bem como o uso indevido de letra minúscula ou de letra maiúscula inicial.
A repetição de um erro de ortografia na mesma palavra (incluindo erro de acentuação, erro de translineação e uso indevido de letra minúscula ou de letra maiúscula inicial) deve ser contabilizada como uma única ocorrência.»
«Assim, por exemplo, no parâmetro da Ortografia, sempre que a proporção for superior à indicada no nível 1 (um), deve ser atribuída a classificação de 0 (zero) pontos»
[Excertos da Portaria do Ministério da Educação com os “critérios de classificação” do exame final do 1.º ciclo do ensino básico de 2013.]
6 comentários
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Oh inclemência! Oh martírio! Estará por ventura ainda periclitante esta excrescência mal parida que uns merdosos pseudo-intelectuais ajudaram a criar?!
O Ex.mo Senhor Ministro Catro, que construiu ao longo dos anos aquela imagem de paladino contra o facilitismo, pode limpar as mãos à parede.
No comentário anterior a pressa originou uma transposição involuntária de letras. Claro que o Senhor Ministro se chama Crato e não “Catro”. As minhas desculpas.
Carto. O ministro é Carto.
Mais papistas do que o Papa, como sempre! A estupidez nacional não tem limites! Convém reler o Decreto Nº 7.875, de 27 de Dezembro de 2012, da Presidente do Brasil: até Dezembro de 2015 “coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida”:
http://ilcao.com/?p=8929#comments
Aliás há muito que desconfio do GAVE no que toca ao AO90, e já na carta que escrevi ao Primeiro-Ministro, Ministro dos Negócios Estrangeiros e Ministro da Educação e Ciência, em 27 de Junho de 2011, referi “alguns aspectos inéditos das instruções produzidas pelo GAVE desde há algum tempo”, tendo destacado “alguns exemplos da incompreensível antecipação do GAVE, e de algumas escolas, relativamente à Resolução n.º 8/2011”, de 9 de Dezembro de 2010. Mas quem sou eu, para que me ouçam? E porque se calam os outros?
P.S.:
A carta que referi acima está publicada na ILC, aqui:
http://ilcao.com/?p=2128#comments