Pedro Mexia (Lisboa, 1972) é um escritor e crítico literário português.
Licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa. Foi crítico e cronista no Diário de Notícias (1998-2007) e no Público (2007-2011). Escreve actualmente no Expresso. Assina também uma coluna mensal na revista LER.
Foi subdirector e director interino da Cinemateca Portuguesa (2008-2010). Tem colaborado regularmente em projectos das Produções Fictícias (É a Cultura, Estúpido, O Eixo do Mal, O Inimigo Público, Canal Q). É um dos membros do Governo Sombra, na TSF.
Publicou seis livros de poemas: Duplo Império (1999), Em Memória (2000), Avalanche (2001), Eliot e Outras Observações (2003), Vida Oculta (2004), Senhor Fantasma (2007). Em 2011, saiu Menos por Menos – Poemas Escolhidos.
Editou quatro colectâneas de crónicas, Primeira Pessoa (2006), Nada de Melancolia (2008), As Vidas dos Outros (2010) e O Mundo dos Vivos (2012).
Manteve os blogues A Coluna Infame (com João Pereira Coutinho e Pedro Lomba), 2002-2003; Dicionário do Diabo, 2003-2004, Fora do Mundo (com Francisco José Viegas e Pedro Lomba), 2004-2005; Estado Civil, 2005-2009, e Lei Seca, desde 2009. Desses blogues nasceram três volumes de diários: Fora do Mundo (2004), Prova de Vida (2007) e Estado Civil (2009).
Está representado em 366 Poemas que Falam de Amor (2003), org. Vasco Graça Moura; Antologia do Humor Português (2008), org. Nuno Artur Silva e Inês Fonseca Santos; Poemas Portugueses – Antologia da Poesia Portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI, org. Jorge Reis-Sá e Rui Lage (2009); Alma Minha Gentil: Antologia general de la poesía portuguesa, org. Carlos Clementson (Espanha, 2009); e Poemas com Cinema, org. Joana Matos Frias, Luís Miguel Queirós e Rosa Maria Martelo (2010).
Organizou e prefaciou o volume de ensaios de Agustina Bessa-Luís Contemplação Carinhosa da Angústia. Traduziu Notas sobre o Cinematógrafo, do cineasta francês Robert Bresson. Publicou uma versão de uma peça de Tom Stoppard (Agora a Sério, 2010).
Escreveu a letra de uma canção (“Lixo”) do álbum “Equilíbrio” (2010), de Balla.
Colaborou duas vezes no projecto de peças curtas portuguesas Urgências (Teatro Maria Matos, 2004 e 2006). Adaptou para teatro (com Ricardo de Araújo Pereira) Como Fazer Coisas com Palavras, do filósofo inglês John Austin (Teatro São Luiz, 2008). Publicou a peça Nada de Dois (2009, encenada no Brasil em 2010 e no Canadá em 2011) e escreveu Pigmalião, a partir de Ovídio (Teatro Oficina, Guimarães, 2010). Encenou Agora a Sério, de Tom Stoppard (Teatro Aberto, 2010).
[Transcrição integral da biografia do autor na Wikipedia. Fotografia gentilmente enviada pelo subscritor para o efeito.]
Pedro Mexia subscreveu a Iniciativa Legislativa de Cidadãos pela revogação da entrada em vigor do “acordo ortográfico”.
Este é mais um perfil publicado na “galeria” de subscritores, activistas e apoiantes da ILC pela revogação do “acordo ortográfico”.
Nota: esta publicação foi autorizada pelo subscritor.
10 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Boa! Somos cada vez mais e melhores. Havíamos também de ter os jornais que nos apoiam com «cupões» de subscrição da I.L.C. inclusos.
Que é preciso para o fazer?
Cumpts.
Eu estou disposto a contribuir para que se pague publicidade em jornais, conforme sugerido pelo sr. Laranja. Publiquem o respectivo NIB e terão a minha contribuição.
Muito obrigado pela sua generosa manifestação de disponibilidade. Esta iniciativa, pela sua própria natureza (integralmente cívica e voluntária em todos os aspectos), não tem, nunca teve nem poderá vir a ter qualquer espécie de financiamento. Todas as despesas são pagas pelos voluntários e activistas, do seu próprio bolso, conforme podem e querem. Não há impedimento algum, porém, a que um subscritor ou um grupo de subscritores tome a seu cargo avançar com uma acção desse género!
Saudações.
E a também a minha!
Pode tirar, JPG.
Esta e a outra
Desculpem escrever fora do tópico, mas não posso deixar de dar conhecimento desta.
No Rerum Natura encontrei esta enormidade:
http://dererummundi.blogspot.pt/2012/04/e-agora-jose.html
Fui procurar uma fonte que me beliscasse ao ponto de eu perceber que não estava a ter um pesadelo. Pois é verdade:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12605.htm
LEI Nº 12.605, DE 3 DE ABRIL DE 2012.
Determina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1 As instituições de ensino públicas e privadas expedirão diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido.
Art. 2 As pessoas já diplomadas poderão requerer das instituições referidas no art. 1o a reemissão gratuita dos diplomas, com a devida correção, segundo regulamento do respectivo sistema de ensino.
Art. 3 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 3 de abril de 2012; 191o da Independência e 124o da República.
DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante
Eleonora Menicucci de Oliveira
Reproduzido o link em 3 murais da ILC no Facebook. Obrigado por mais esta pérola! É uma pérola triste, soturna, sinistra, mas justifica-se plenamente o realce.
!!!!! “Oftalmologisto”?!?? “Dentisto”??!? Ah, claro… “Presidenta”…
A lei que se segue é a a proibir a flexão em número.
Art. 1.º As instituição de ensino pública e privada expedirá diproma &c.
A Maria Machadão é pior que um trolha.