(click para ouvir a gravação)
«Foi primeiro no Centro Cultural de Belém, agora é a vez da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa ponderar suspender o novo acordo ortográfico. A decisão vai ser tomada na 6ª Feira… Rui Tomás.
Quem se dirigir ao site da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, actualizado esta 2ª Feira, vai encontrar a ortografia antiga. Tal como aconteceu com Vasco Graça Moura, no Centro Cultural de Belém, o programa que corrige a ortografia foi retirado. A intenção é mesmo voltar ao antigo acordo ortográfico. Fonte da Faculdade de Letras confirma que o caso está a ser estudado e pode mesmo ser oficializado já esta 6ª Feira.
Contactado pela M80 o Ministério da Educação fez saber que desconhecem o caso, já que as Faculdades são autónomas.»
A ILC contactou a M80 rádio por telefone para confirmar esta notícia, emitida hoje, às 12 horas. A jornalista Sandra Fernandes, daquela emissora, não apenas a confirmou como fez o favor de nos enviar a gravação da dita notícia.
Os nossos sinceros agradecimentos à M80 e, principalmente, à jornalista, pela sua simpatia e disponibilidade.
Nota: esta notícia foi “cacha” original da M80, sendo posteriormente reproduzida em outras estações de rádio e, já hoje, em diversos outros OCS.
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Estupendo!
Parabens à FLUL por esta decisão !! Esperemos por 6ª feira para comemorar a boa nova…
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/acordo-fdul-tvi24/1323604-4071.html
Acho uma óptima ideia…
Mas para que serve o “acordo”?.A língua não é de todos?
Seria muito importante. Tenham coragem, senhores da FLUL!
Entretanto, e ironicamente, o sítio da Academia das Ciências de Lisboa continua a usar o português normal!
Parabéns à Faculdade de Letras pela sua oposição ao Aborto Ortográfico. Esperemos que o bom senso prevaleça e não se deixem vencer pelas pressões de políticos que depois de venderem a pátria a Bruxelas, o escudo ao euro e a história à Troika querem ceder a língua a troco da vaidade de verem o seu nome ligado a essa coisa abstrusa
Este é um dia grande!
As minhas mais sinceras congratulações à FLUL, por perspectivar suspender a utilização deste malfadado Acordo Ortográfico, que nem sequer ratificado foi por Angola nem Moçambique – Deus escreve direito por linhas tortas (perdoe-se-me a vulgaridade).
Tal como escrevi noutro lugar, nós não somos um Povo que tem apenas dois ou três séculos; nem sequer apenas novecentos anos. Toda a nossa milenar História, lavrada através do contacto com todos os honoráveis Povos com os quais privámos, de partilhas culturais inolvidáveis, honrosa a vários níveis, está bem patente na nossa sagrada língua. Retirar tais referências é como apagar esses indeléveis traços, reduzindo a uma desmedida insignificância o nosso legado histórico.
A posição que esta instituição pondera tomar, idêntica à conhecida posição do CCB, torna-se extremamente relevante, no sentido de repôr a Alma Pátria tão grata a tantos portugueses que a sentem com denodo.
No meio de tantos problemas que os portugueses atravessam nestes tempos tão difíceis, estas atitudes na defesa da nossa língua, são um bálsamo que nos ajuda a acreditar, que afinal, talvez nem tudo esteja perdido.
Bem-haja
Luiz Andrino
Ai, velhos do restelo, velhos do restelo… 🙁
Este boticário Henrique não gosta de velhos ou embirra com o Restelo?
Cumpts.
Grande FLUL!! É bonito ver que as universidades ainda têm gente que sabe pensar pela sua própria cabeça 🙂
Sr. Henrique da Pharmacia,
queira fazer o favor de enunciar os critérios utilizados para nos poder classificar como velhos do Restelo. Dito como foi, parece uma acusação gratuita na qual eu tenho dificuldade em rever-me.
Obrigado.
A minha língua é a minha Pátria e odeio pensar que interesses económicos até na lingua portuguesa querem mandar. Quanto dinheiro ganham as editoras com novos manuais escolares, etc, etc. Todas as línguas vivas evoluem naturalmente , este “acordo” não teve o acordo do povo portugues. Foi apenas um negócio que tem o meu repúdio.
Gostava de saber como estamos de assinaturas e quantas faltam para as 35 000.
Parabéns à FLUL! Ainda há universitários informados, responsáveis, independentes e corajosos! Ainda podemos voltar a acreditar no futuro da nossa língua e do nosso país!
Parece-me que o comentário do Henrique da Pharmacia não foi bem interpretado. Ao fazer referência aos “velhos do Restelo”, está a evocar os pseudo-modernistas do Acordo Ortográfico… Haverá medida mais retrógrada que esta?
Magnífica esta decisão da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em preservar, sem barbarismos, essa preciosidade única, o maior tesouro alguma vez herdado pelos portugueses, que foi a nossa magnífica, culta e lendária língua portuguesa, construída com muito «sangue, suor e lágrimas», por todos os portugueses, desde sempre, desde que os sucessivos descendentes dos Celtas, Lusitanos, Gregos, Fenícios, Cartagineses, Romanos, Ítalos, Visigodos, Vândalos, Suevos e Árabes deram origem a este maravilhoso povo, que é o povo de Portugal bem como à sua não menos maravilhosa língua, a língua Portuguesa, com origem etimológica no Latim. Parabéns a esta Faculdade. Revejo-me nesta douta decisão. Como Português, amante da minha pátria e da minha língua vernácula de Portugal, aprovo plenamente. Viva a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Fernando Alberto
[…] a notícia de que a Faculdade de Letras, instituição daquelas mesmo, pondera abandonar esta semana o Acordo […]