Filipe Cunha tem 24 anos e é médico interno do Ano Comum no Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro. Formou-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
Sempre se interessou pela Língua Portuguesa, apesar de ter enveredado por uma carreira profissional na área das Ciências, mantendo uma posição firme, activa e intransigente quanto à preservação das diferentes “tonalidades” do Português no mundo.
Sobre a sua militância nesta Causa que é de todos, diz isto: «fico satisfeito por ter contribuído com alguma coisa além de uma assinatura.»
E explica.
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(…) em Dezembro de 2010, estava o link para o vosso site. Li e assinei e confesso que comecei a ver o Português que tanto mutilei quando andava na escola em risco. Tudo isto deixou-me um sentimento de impotência perante o que se estava a passar e tentei aplacar a consciência dizendo a mim mesmo que pelo menos tinha assinado um papel e já tinha feito algo contra. Acredito que este assunto passe ao lado de muita gente, não sei se por desinformação e ignorância ou apenas por preguiça, mas vejo um desinteresse e passividade que me deixa triste.
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Subscreveu a Iniciativa Legislativa de Cidadãos pela revogação da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990.
Nota: esta publicação foi autorizada pelo/a subscritor/a.
1 comentário
É de cidadãos interessados e activos que este País precisa, pelo que vai sempre a tempo. Faz-me confusão constatar que a maioria acata tudo, ou quase tudo, que lhe querem impingir. E é capaz de criticar, etc., mas no fim, quem “ganha” é quem “manda”… Não sei onde anda “o Povo que mais ordena”… E o País é o que se vê!
Por favor, não fique triste… Já experimentei ficar triste e não deu resultado… Embora não queira acreditar que o que se passa em Portugal possa ser uma causa perdida!
Cumprimentos.