O vigésimo premiado

«Rapidamente toda a América Latina estará a falar Português.»

«O Português será a terceira Língua em África.»

«Quanto mais gente falar ou Português ou Espanhol maior é o peso da comunidade latino-americana.»

«Tem de ser o Brasil a assumir seguramente isto porque é o país que deu mais para isto.»

«Na política da Língua também ter uma atenção particular à Língua como factor de conhecimento. E portanto a Língua onde se lê e se publica. E aí eu tenho uma sugestão no livro que é muito ambiciosa mas eu acho que poderá ser, se os países ibero-americanos que já vão mais longe do que o Português, fizerem uma estratégia concertada para a Língua como factor de conhecimento que é a publicação indiferenciada em Português e Espanhol, juntando as duas Línguas. Porquê? [A entrevistadora interrompe: “Juntando as duas Línguas…”] Sim. Nas bases-de-dados científicas, nas revistas e publicando indiferentemente em Português ou em Espanhol. Porquê? Porque se se somar o Português e o Espanhol estas duas comunidades linguísticas ultrapassam o Inglês. [Diz a entrevistadora: “São a primeira, então.”] São a segunda depois do Mandarim. [Entrevistadora: “A segunda…”] Mas são a primeira em termos globais porque o Mandarim é uma Língua localizada geograficamente.»

Hola, compañeros e companheiras, como estan?

Hoy vamos tentar escrever en una léngua nova, pero sencilla e muy formosa, totalmente inventada por um señor que teve un sueño (ou uma pesadilla, depiende da perspectiva/”perspetiva”) consistindo ese dicho sonho em usar simultaneamente el Português y o Castelhano.

No es lindo? Não lhes agrada a ustedes la ideia?

A mi me parece una pequeña marabilla (ou lá como se dice eso en Castellano, digo, en la outra Língua casi igual ao Português de Portugal y ahun más semelhante a el Portugués de Brasil) y deberia certamente la dicha (perdon, castellanos e otros hablantes, es assi que ustedes escriben “dita”?) ser ensinada en todas las escuelas de la lusofonia y da castellanofonia por supuesto.

Además asi, con esta ideia genial do señor Luis, é la suerte grande, El Gordo verdadeiramente, lo que sai a Portugal, cosa maravilhosa, pero que bien, no fué propriamente El Gordo por inteiro, foi solo en proporcion de la população, lo vigésimo premiado, claro, nós somos só 10 milliones, eles son 200 milhões, una batelada de gente para liderar la cosa.

Pués exultemos e divulguemos el facto/”fato” indesmentível: à boleia do Brasil, esa grande potência mundial, vamos nós otros a desarrollar el Portugués en el mundo y entonces con España y la latino-america con nosco, tudo a el molho, bien, vamos a ser la segunda potência linguistica del universo, luego a seguir a el Mandarim, hurra.

Viva la lusocastillofonia!

Y arriba, adelante, vamos a esto que és una pressa!

[“Disclaimer”: O autor deste texto declara não ter conhecimentos suficientes de Castelhano para conseguir escrever umas quantas palavrinhas que seja com um mínimo de correcção (ortográfica), pelo que o dito autor apresenta desde já as suas mais humildes desculpas caso haja nas ditas palavrinhas, como decerto haverá, alguma calinada mais grave. É que, deve confessar o mesmo autor, esta Novilíngua não é mesmo nada fácil…]

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5 comentários

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  1. A ideia, obviamente, não é juntar as duas línguas no mesmo texto. É publicar simultaneamente em português e em castelhano num banco de dados comum às duas línguas.

    O português é a língua que mais cresce na América Latina – e na África. O espanhol é a língua que mais cresce no Brasil, e nos EUA e provavelmente no mundo. As duas têm origem na mesma região do mundo e expandiram-se na mesma região do mundo, e têm um riquíssimo patrimônio cultural e histórico comum.

    Portanto, a ideia de juntar as duas em um banco de dados comum de publicações científicas e de incentivar o surgimento de publicações científicas e leigas bilíngues parece-me não só viável como altamente recomendável.

    Uma excelente ideia, em resumo.

    • Hugo X. Paiva on 11 Novembro, 2012 at 21:43
    • Responder

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    • Manuela on 11 Novembro, 2012 at 22:42
    • Responder

    As duas línguas juntinhas?? Só se for num beijo.

    • Acácia on 12 Novembro, 2012 at 13:05
    • Responder

    Só me surge um pensamento: “Tirem-me da burgessa sonoridade e visual deste filme!”
    (Acho bela a metáfora do beijo. Aquele beijo que tem que vir despertar/destruir o monstro louco que prolifera, alimentando-se com cada letrinha, que rouba e repete, a um Tesouro, já tão doentinho, que se denomina Português de Portugal.

    Por andam os autores dos discursos sobre a vaidade de serem portugueses por estarem cá, em Portugal, instalados Símbolos e Caminhos tão Primordiais?
    Eles não se podem alhear do Estado da sua Língua Materna!… Será que não a ouvem nem a vêem?!

    Mas que ruído, o deste vídeo, tão fantástico e tão alucinante! Que estrutura frásica tão fantástica!

    Vejamos o que nos diz o rendido (?) Priberam, sobre a semântica de um dos adjectivos mais usados, que expressa bem o que se está a fazer sob a égide da dita Lusofonia. A palavra é símbolo.

    Fantástico adj.
    1. Quimérico, fingido, que não tem realidade e só existe na imaginação.
    2. Que pertence à fantasia; fantasioso, imaginativo.
    3. Aparente, simulado, fictício.
    4. Jactancioso, blasonador.
    5. Caprichoso, exótico, extravagante. 6. O que só existe na imaginação.

  2. Tontice pegada. As únicas regiões espanholas que nos entendem são a Galiza e a Catalunha (Viva! Viva!), todas as outras incluindo Canárias, Baleares e América Latina nem um pequeno esforço ou frete fazem para nos entender. Aliás, os espanhóis não conseguem entender com facilidade uma língua com mais sons do que a deles por exemplo, é mais fácil um espanhol entender um brasileiro, do que um espanhol entender um português. O sistema fonético-fonológico é complicado para “nuestros hermanos” duros de ouvido.

    «Quanto mais gente falar ou Português ou Espanhol maior é o peso da comunidade latino-americana.»
    «Tem de ser o Brasil a assumir seguramente isto porque é o país que deu mais para isto.»
    Mas que Português? O Acordês?
    Eu seguramente não dou para “isto”!

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