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«Desta extraordinária aventura resultou que a língua portuguesa ainda hoje perdura, como língua materna, em Portugal e no Brasil e como língua oficial em Cabo Verde, Guiné, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Timor-Leste, os países da CPLP, e ainda em Macau. Falta acrescentar as importantes comunidades de emigrantes disseminadas pelo vasto mundo e algumas bolsas de pequenos grupos sociais que resistem, como se verifica em Goa, por exemplo.
Em todos estes países e regiões, com excepção do Brasil, a norma padrão adoptada como referência foi sempre a do português europeu, estando em vigor a ortografia consagrada pelo Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro de 1945 – que o Brasil não respeitou – mais as pequenas alterações de 1973. O novo Acordo e as negociações conduzidas pelos seus defensores estão em vias de subverter totalmente esta situação que tem raízes históricas evidentes e irrefutáveis. De qualquer modo, somos todos povos soberanos e independentes e cabe a cada um de nós escolher o seu destino.»
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Extracto de texto da autoria de Maria José Abranches. Ler o texto na íntegra.
Autora: Maria José Abranches
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