«O AO90 é um pesadelo que deve ser combatido» [António Chagas, TVI, 06.03.15]

Conforme aqui divulgámos previamente, António Chagas Baptista, da “Associação Portuguesa de Tradutores“, esteve no programa da TVI “A Tarde É Sua” do dia 6 de Março de 2015.

Tema: “Novo Acordo Ortográfico: sim ou não?”

Pelo “sim”, é claro, esteve Malaca Casteleiro.

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10 comentários

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    • María Oliveira on 8 Março, 2015 at 0:08
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    Ficou mal, Doutor Malaca. Muito mal. Até os meus alunos mais novos, de sétimo ano, sentiriam a testa franzir-se com tão pobres argumentos. Indefensáveis, por sinal.

  1. Usando os últimos exemplos malacais, pregar não tem consoante muda que lhe abra a vogal. É certo, sim senhor, mas na falta de contexto todos lerão esta palavra como o acto de pregar um prego e não o de fazer pregação. Esquece-se o Sr. Malaca que antes do AO45 pregar se escrevia com acento grave, prègar, tal como Gùiana Francesa, que hoje se lê habitualmente como se derivasse do verbo guiar.

    Tal acentuação diferencial com acentos graves a marcar as vogais abertas em palavras compostas levou mais uma machadada em 1976. E hoje temos de ouvir disparates como pregar não tem consoantes mudas! Haja paciência.

    • Carlos coucelo on 8 Março, 2015 at 13:07
    • Responder

    Previlegiar a pronúncia é um erro. A boa lingua escrita tem que ser a referência. Quantas pessoas dizem “pós” e “pás” em vez de “para os” e “para as”. Como é? Vamos passar a escrever “pós” e “pás”?

  2. Excelente o desempenho e argumentação (de facto, a única realista) de António Chagas Baptista.
    Quanto ao sr. Casteleiro, o pobre homem até ameaçou sair furtivamente do programa. Obviamente que os seus argumentos são indefensáveis. Por exemplo, relativamente às consoantes mudas, o dito senhor esquece-se que com o aborto (AO90), temos que ser portugueses numas palavras e brasileiros noutras, por exemplo: Relação (vogal fechada, pronúncia portuguesa) e Redação (vogal aberta, pronúncia brasileira) ; Amor (vogal fechada, pronúncia portuguesa) e Ator (vogal aberta, pronúncia brasileira), isto só para dar alguns exemplos, que são inúmeros…
    O problema é que o aborto abre demasiadas exepções, que, por conseguinte deixam de ser excepções, abrindo uma caixa de Pandora, onde reina a bandalheira. Como já TODA a gente percebeu.

  3. O sr. Casteleiro devia ter vergonha!

  4. O sr. pasteleiro mete dó.
    O problema é que o mal está feito. A caixa de Pandora foi aberta. No entanto… não vou desistir de resistir a uma monstruosidade que até causa náuseas.
    Estes debates deviam passar em horário “nobre”!

    • Jorge Teixeira on 9 Março, 2015 at 15:24
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    Os argumentos do senhor Malaca Casteleiro são todos sofismas e argumentos de “autoridade” do estilo “eu tenho razão porque eu digo que tenho razão”. Este senhor tem uma carreira feita a envenenar as Letras portuguesas.

  5. Malaca Casteleiro é um velho pasteleiro que usa ovos podres e farelo brasileiro nos seus bolos ortográficos. Pior do que isso, Malaca Casteleiro está maluco e ainda mais malucos estão todos os que o seguem cegamente, dizendo que os seus bolos são os melhores do mundo.

    • Maria José Abranches on 10 Março, 2015 at 17:07
    • Responder

    Malaca Casteleiro: este é o rosto do profeta, do programador, do arauto da ‘unificação ortográfica’ negociada entre Portugal e o Brasil em 1990, dando continuidade ao ‘pas de deux’ resultante do pecado original (!!!) – só assim redimido (!!!) – da nossa reforma de 1911, que Portugal teve o descaramento de fazer sem pedir licença ao Brasil (que, aliás, já tinha feito a sua em 1907, coisa que é conveniente esquecer…)!

    Este é também o rosto da tão proclamada ‘evolução’ da língua portuguesa, da ‘modernidade’ e da ‘mudança’ que tanto têm entusiasmado os prosélitos do AO90!

    Já lá vai mais de um século de ‘guerra ortográfica’ entre Portugal e o Brasil: a isto se tem reduzido a nossa ‘visionária’ política de língua, com o correspondente consumo de recursos públicos!

    Entretanto, como António Chagas tão bem salientou, o Português europeu e o Português brasileiro distanciaram-se irremediavelmente, tornando definitivamente impossível, inútil e nociva qualquer tentativa de ‘unificação ortográfica’. E isto é que é a ‘evolução’ da língua em curso há mais de um século.
    Felizmente há quem viva da e pela língua com saber, discernimento, coragem e convicção para pôr os pontos nos ii!

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