«A barbárie doce» [Maria do Carmo Vieira, TVI, 10.09.14]

Excerto do programa “Política Mesmo” (TVI) emitido em 10 de Setembro 2014. Tema em discussão: início do ano “letivo”.

Intervenção de Maria do Carmo Vieira sobre a política em geral e os políticos que engendraram o “acordo ortográfico” em particular.

Print Friendly, PDF & Email
Share

Link permanente para este artigo: https://ilcao.com/2014/09/13/a-barbarie-doce-maria-do-carmo-vieira-tvi-10-09-14/

4 comentários

Passar directamente para o formulário dos comentários,

    • Elmiro Ferreira on 14 Setembro, 2014 at 1:09
    • Responder

    O “acordo ortográfico” e o agachamento lusitano:

    [. Ponto 4.2 («Justificação da supressão de consoantes não articuladas»), alíneas d) e f), em que se refere a «teimosia lusitana em conservar consoantes que não se articulam» quando a «norma brasileira» já «há muito as suprimiu», acentuando-se o facto de não se dever tentar «impor a sua grafia àqueles que há muito as não escrevem, justamente por elas não se pronunciarem.»]

    • Jorge Pacheco de Oliveira on 15 Setembro, 2014 at 13:02
    • Responder

    Maria do Carmo Vieira tem razão. Não serão todos, mas é verdade que a Assembleia da República tem por lá muitos deputados que não merecem outro qualificativo senão o de boçal. Não vou aqui dar exemplos, mas conheço um há muitos anos que é uma vergonha para a AR e para o partido que sistematicamente o inclui nas listas.

    Observei que a deputada Gabriela Canavilhas, também presente no programa, se mostrou sorridentemente incomodada com o termo boçal, embora eu acredite que não fosse intenção de Maria do Carmo Vieira incluir tão decorativa aristocrata no conjunto dos deputados boçais.

  1. Eu acho que o acordo ortográfico vem simplificar a escrita.

    • Jorge Pacheco de Oliveira on 18 Setembro, 2014 at 3:29
    • Responder

    O que é que significa “simplificar a escrita” ? Tirar letras às palavras ? Se é isso, então este acordo ortográfico devia ter ido mais longe. Por exemplo, não se percebe por que razão os brasileiros não foram convidados a acabar com as consoantes duplas que decoram muitos dos seus nomes e apelidos. Simplificavam a escrita e gastavam menos tinta das impressoras.

Responder a Elmiro Ferreira Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado.