Comunicado da ABN – Agência Brasileira de Notícias (07.07.14)

abnnews-1logoTranscrevemos abaixo alguns excertos de um comunicado da ABN – Agência Brasileira de Notícias, a propósito do evento que assinalou os “800 anos” da Língua Portuguesa.

O título do comunicado é “Língua Portuguesa completa 800 anos com celebrações longe do Brasil” e data de 7 de Julho de 2014.

MACAU [ ABN NEWS ] — A língua portuguesa celebrou 800 anos de existência no dia 27 de junho. O quarto idioma mais falado do planeta é usado hoje por 244 milhões de pessoas. O nascimento oficial do português coincide com a data da escritura do testamento do Rei Afonso II, a 27 de Junho de 1214.

A data foi devidamente comemorada em todos os países lusófanos [sic], com excessão [sic] do Brasil, hoje mais centrado na promoção do idioma espanhol, uma posição política atrelada ao movimento bolivariano que se tenta implantar na América Latina.

O movimento dos 800 anos da Língua Portuguesa é subscrito pelas mais diversas personalidades nacionais da área da política à escrita, do jornalismo à televisão, da diplomacia à ciência, sempre em português e com apoio nas mais diversas geografias do planeta, com excessão [sic] do Brasil que se mostrou as margens [sic] das comemorações, levado por questões político-ideológicas de seu atual governo federal.

Como se constata, cada um sabe de si. As comemorações poderão ter decorrido longe do Brasil mas o Brasil também está longe das comemorações.

Ler o texto completo aqui.

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7 comentários

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    • Jorge Pacheco de Oliveira on 10 Julho, 2014 at 23:26
    • Responder

    As celebrações fazem-se com quem mostra respeito. Os brasileiros decididamente não respeitam a língua que herdaram. Até num simples comunicado conseguem dar mais pontapés no português do que os alemães na bola…

    • María Oliveira on 11 Julho, 2014 at 11:25
    • Responder

    Ah Ah Ah! Bela analogia, agora que o futebol made in Germany deu a lição de uma vida a um povo arrogante e bárbaro como é o brasileiro. Sim, sim, assuno o meu preconceito e mentê-lo-ei!

    • María Oliveira on 11 Julho, 2014 at 11:31
    • Responder

    No comentário anterior, claro que é “assumo” e “mantê-lo-ei”! Quantas mais pressas, mais vagares! Aliás, tinha acabado de ler a magnífica história (nada a ver com este site) de, em1967, a adorável Maria do Céu Guerra ter sido confundida com a Miss Venezuela! Fez-me rir até às lágrimas… Tal como a derrota do Brasil no “Mundjiáu dji Futjibóu” ou, como eles chamam, à latino, a Copa do Mundo (para nós, claro, a Taça). Hoje é o dia do riso!

  1. «Excessão» é, efeCtivamente, excessivo. 😉

    • joao jose custodio on 11 Julho, 2014 at 15:42
    • Responder

    me entristecem os comentários acima. O respeito aos outros é norma da Boa Educação.
    Tem gente preconceituosa e orgulhosa disso. Freud explica…..
    Já não somos mais os donos do mundo – alias nunca fomos. Até como colonialistas fomos um fracasso. Tenham humildade e trabalhem talvez vos faça bem
    Que tristeza…é um negocio meio bovino.

    • María Oliveira on 11 Julho, 2014 at 22:48
    • Responder

    Ó Custódio, “tem” gente que trabalha quinze horas por dia e, veja lá, até Freud estudou, portanto, vá trabalhar o senhor e MU para si também. Vá ensinar “Boa Educação” aos amigos tupi-guarani, esses sim, o povo brasileiro! Como diz Gabriel o Pensador, no Brasil “somos” todos mestiços! No que concerne ao colonialismo, dêem graças: podiam ter sido os espanhóis! Por agora, amanhem-se lá com os teutões, ou alemães, se preferir. Com eles, aprende-se muito!

    • Jorge Pacheco de Oliveira on 12 Julho, 2014 at 14:31
    • Responder

    Não tenho intenção de insistir em picardias com os resultados do futebol. No entanto, é um facto que os brasileiros sofreram uma derrota monumental com os alemães, tão grande que durante muito tempo ninguém os vai levar a sério no futebol.

    Mas também é verdade que os brasileiros se permitiram gozar com a selecção portuguesa quando esta perdeu por 4-0 com os mesmos alemães. Portanto, a Nossa Senhora do Caravazio encarregou-se de castigar, quase em dobro, um povo ingrato que não respeita um colonizador que criou, manteve e entregou, sem guerras de libertação, um país enorme, cuja extensão é a quinta maior do mundo.

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