«Malefícios no ensino do Português» [M.C.V, “Público”, 08.08.12]

Não é postura democrática um Governo isolar-se de quem governa, evidenciando indiferença ou desagrado perante críticas (designadas por “não construtivas”) que colidem com o que deseja impor, mantendo, no entanto, intocáveis as vozes dos que intervêm activamente na satisfação desses desígnios. São várias as situações que o demonstram, nomeadamente no ensino do Português, de que destaco apenas quatro, por uma questão de espaço:
1) A impraticabilidade da TLEBS, com a sua aberrante nomenclatura, em substituição da gramática tradicional, que, apesar de forte polémica, se mantém em todos os programas de Português, imune a resultados nefastos e a intervenções críticas e fundamentadas de professores, linguistas, escritores, jornalistas e encarregados de educação.
2) A estreiteza de espírito que impôs a valorização da oralidade sobre a escrita, que atribuiu igual importância a textos funcionais e literários (os últimos designados como “recreativos”), e que considerou “pura perda de tempo” a contextualização histórico-cultural de um autor, inclusive com a indicação do lugar onde nasceu: “Freixo de Espada à Cinta ou outra coisa qualquer”, palavras do Prof. João Costa, brilhante mentor da TLEBS, no encontro realizado na Gulbenkian (2011) a propósito do Plano Nacional de Leitura.
3) A incongruência de o Latim e a literatura portuguesa como opções o “Curso de Línguas e Literaturas”, crendose natural que um futuro professor de Português não saiba Latim, base da língua portuguesa. Há quem, no entanto, se esforce contra este absurdo. Uma jovem professora de Português, Susana Marta Pereira, a fazer o mestrado em Ensino do Português e das Línguas Clássicas (FCSHUNL), demonstrou, na escola onde ensina, Externato Nuno Álvares (Palmela) e nas escolas Pedro Nunes e Camões (Lisboa) onde vai completar o mestrado, quanto os alunos podem ganhar afeição pela língua e, consequentemente, pela escrita e pela leitura, com “o conhecimento do Latim e da mitologia clássica, e a explicação da origem das palavras”. O certo é que, em 2012-2013, haverá a disciplina de Latim em 5 turmas, do 5.º ao 9.º anos (Palmela), e, em Lisboa, a professora Susana Pereira, com o apoio da sua orientadora de estágio, irá também implementar um programa de “Iniciação à Cultura/Língua Clássica”, de frequência livre, para os alunos do 3.º ciclo, com o objectivo de levar esses alunos a escolher, futuramente, o Latim no secundário.
4) Finalmente, a imposição do AO, sem debate sério e científico e numa demonstração de extrema falta de respeito pela vontade dos portugueses. O caos é visível em alguma comunicação social, em instituições e na escola, discutindo já os alunos mais velhos a razão de ser das “novas minúsculas” e o desaparecimento geral das consoantes mudas. Com efeito, em textos escolares, em documentos oficiais, em legendas ou em notícias surgem palavras como expetativa”, “expetante”, “contato”, “contatámos”, “de fato”, “impato”, “tato”, “jato”, “pato”, entre muitas outras, e até “portugal” não tem direito a maiúscula, contrastando, no mesmo texto, e por duas vezes, com o prémio “Portugal Telecom” (Revista do INATEL, n.º 238). Falta só que, curvados perante o número de falantes brasileiros e em nome da pretensa “unidade da língua”, passemos a usar “presidenta ou estudanta”, entre outras similares, obedecendo à lei n.º 12.605, de 3/4/2012, sobre o “Emprego obrigatório da flexão de género para nomear profissão”, recente inovação da “Presidenta” do Brasil.

Em 2011, o Conselho de Ministros afirmou que o AO visava “reforçar o papel da língua portuguesa como língua de comunicação internacional”, mas, entretanto, fecham-se leitorados, dificultam-se as aulas de Português para os filhos dos emigrantes, continuando nós também a desconhecer o quanto tem custado e continua a custar este AO. O Brasil, entretanto, promove congressos com o objectivo de “discutir políticas linguísticas relacionadas à internacionalização do Português brasileiro”. E assim se fazem as cousas, diria Gil Vicente.

Não deixe de consultar o site: www.cedilha.net/ilcao.

Maria do Carmo Vieira

[Transcrição integral de artigo da autoria de Maria do Carmo Vieira. In jornal “PÚBLICO” de hoje, 08.08.2012. Link disponível apenas para assinantes do jornal.]

[Nota: os conteúdos publicados na imprensa ou divulgados mediaticamente que de alguma forma digam respeito ao “acordo ortográfico” são, por regra e por inerência, transcritos no site da ILC já que a ela dizem respeito (quando dizem ou se dizem) e são por definição de interesse público (quando são ou se são).]

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13 comentários

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  1. Não basta ser muito estúpido para não entender o grave do que se passa com o idioma pátrio em Portugal. É preciso ser-se também malandro para fazer orelhas moucas ao clamor de quem avisa com toda a veemência. E ele há gente no governo de Portugal que ninguém toma por estúpida…
    Cumpts.

    • Mário, odivelas on 9 Agosto, 2012 at 9:31
    • Responder

    Uma coisa que não entendo, Angola e Moçambique pertencem a um continente onde muitos Países tem o Inglês e Francês como língua oficial, agora se perderem a norma actual, mais próxima do latim e das demais Línguas derivadas, terão como ideia que assim haverá laços mais próximos entre uns e outros (?), não faz sentido, nem ao nível do debate.

    • Lúcia Fernandes on 3 Setembro, 2012 at 1:43
    • Responder

    Mais uma vez a Dra. Carmo Vieira presta um mau serviço, misturando os reais problemas com os que são menos sérios. Cada vez menos são as pessoas que a ouvem por sair de tom e perder a razão. É pena, porque na maior parte das vezes até tem razão.
    Neste texto, incorre em várias inverdades – como agora se costuma dizer. Diz que os programas de português designa os textos literários de recreativos. Isto é falso.
    Diz também que se substituiu a leitura pela oralidade. Também é falso.
    Estive no encontro sobre o Plano Nacional de Leitura e ouvi o Dr. João Costa a falar de leitura. Não disse que o enquadramento histórico-cultural era perda de tempo. Isto também é falso.
    Liguei para o Externato Nuno Álvares Pereira e, segundo informação telefónica, não haverá aulas de latim. Também aparenta ser falso.
    Lamentável, colega…

  2. A Lúcia não gosta da Dr. M.ª do Carmo. Eu não gosto da Lúcia.

    • Maria do Carmo Vieira on 3 Setembro, 2012 at 18:45
    • Responder

    Acabo de ser alertada para o comentário de Lúcia Fernandes. Reafirmo tudo o que escrevi no artigo do jornal «Público» e acentuarei, de novo, que nos programas de Português (secundário e básico) com destaque para os do secundário, a leitura de textos de «reconhecido mérito literário» é designada como «leitura recreativa» ou «com fins recreativos» e até se explicita, denunciando a ignorância e o absurdo, que os «textos criativos» «envolvem: saber inventar e exprimir-se numa linguagem insólita» (secundário), «insólita» é isso que está escrito. Devo também reafirmar que aquilo que escrevi foi «valorização da oralidade sobre a escrita», o que é verdade e está manifesto nos programas e no próprio relatório da Associação de Professores de Português (que esteve na base da reformulação dos programas na reforma de 2003, ainda em vigor). Quanto ao Professor João Costa, ele próprio poderá confirmar as minhas palavras, nesse encontro do Plano Nacional de Leitura, em que participei como moderadora do painel temático em que se encontrava o referido professor, tendo inclusive falado com ele sobre o facto de infelizmente não ter sido concedido tempo para debate de ideias. O próprio programa do secundário refere o q.b. de contextualização histórico-cultural e todos sabemos a influência do mentor da TLEBS na formulação dos programas de Português. Finalmente, não sei que Externato contactou Lúcia Fernandes, porque eu própria, na impossibilidade de falar com a professora Susana Marta Pereira, acabo de contactar a Direcção do Externato Nuno Álvares, em Palmela, repito em PALMELA, tal como aparece mencionado no artigo, que me confirmou a correcção da informação dada pela professora Susana Marta Pereira.
    Maria do Carmo Vieira

    • Susana Marta Pereira on 3 Setembro, 2012 at 19:25
    • Responder

    Li o comentário da Lúcia Fernandes. O meu nome é Susana Marta Pereira e sou a professora que vai leccionar latim a 5 turmas, no EXTERNATO NUNO ÁLVARES, em Palmela. Parece-me que na ânsia de ter razão e provar que a tinha, a Lúcia Fernandes passou por cima da sua própria lucidez. Talvez por lapso, alienamento da realidade ou esquizofrenia, afirma que falou com a escola, e que foi informada que não haveria Latim. Cara Lúcia Fernandes aconselho vivamente um par bom de óculos, um psicólogo ou a tragédia de Sófocles ” Rei Édipo”.
    Despeço-me com uma frase do Padre António Viera. “A cegueira que cega cerrando os olhos, não é a maior cegueira; a que cega deixando os olhos abertos, essa é a mais cega de todas.”

    Com os melhores cumprimentos
    Susana Marta Pereira

    • Luís Ferreira on 3 Setembro, 2012 at 22:05
    • Responder

    Adoro fins felizes! 😀

    Lúcia: toma e embrulha!

    • Lúcia Fernandes on 4 Setembro, 2012 at 0:04
    • Responder

    Não pretendo alimentar uma discussão disparatada. Devo um pedido de desculpas e uma justificação à colega Susana Marta. Fui induzida em erro por quem me atendeu o telefone na escola, que me garantiu que não haveria latim. Será necessário melhorar a informação no colégio, mal de que muitas das nossas escolas padecem.

    Não me derreterei em insultos contra a funcionária que me atendeu (recomendando óculos, psicólogos ou o que seja), mas reconheço a minha falha, pela qual me penitencio.

    Quanto ao resto, a colega Maria do Carmo Vieira vem reforçar o que eu disse. Recomendo que, por uma vez na vida, leia, de facto, o programa do secundário. Sobre o texto literário é dito: “A leitura do texto literário deverá ser estimulada pois contribui decisivamente para o desenvolvimento de uma cultura geral mais ampla, integrando as dimensões humanista, social e artística, e permite acentuar a relevância da linguagem literária na exploração das potencialidades da língua. Nesse sentido, são seleccionados para leitura obrigatória autores/textos de reconhecido mérito literário que garantam o acesso a um capital cultural comum.” (p. 5)
    A colega faz afirmações graves, seleccionando arbitrariamente excertos do programa. Leia também as páginas 23 e 24 do programa. Cite adequadamente e sem truncar.
    Desafio-a a identificar com precisão no texto do programa o que cita sobre “valorização do oral sobre a escrita” – as aspas são suas. Eu não encontrei, mas pode ser falha minha.
    Não encontro os meus apontamentos da conferência da Gulbenkian, mas seria interessante saber se, de facto, isso foi mesmo dito. Não foi – eu lembrar-me-ia.

    Colega Maria do Carmo – se me permite este tratamento. Sabe que já não é uma professora qualquer. A sua voz tem peso nos media. É uma construtora de opinião. Seria muita ingenuidade da sua parte não o reconhecer. Defenda o ensino da nossa literatura, das artes e das humanidades. Mas não recorra a maus e falsos argumentos, porque nos deixarão de ouvir e é a Língua que perde.
    Lúcia Fernandes

    • Maria José Abranches on 4 Setembro, 2012 at 1:36
    • Responder

    O comentário, no mínimo deselegante, de Lúcia Fernandes ao texto de Maria do Carmo Vieira (MCV) serve afinal para evidenciar que:
    1.º- a pertinência da sua denúncia sistemática dos “malefícios” perpetrados no sistema de ensino, no que toca ao Português, bem como a audiência e aceitação de que goza junto do público incomodam os defensores do ‘statu quo’;
    2.º – os adeptos do ‘statu quo’ que, em geral, preferem ignorar as críticas e fechar-se sobranceiramente nas suas certezas absolutas, quando decidem reagir, incapazes de argumentar solidamente, optam pelo ataque despropositado e desabrido.

    Aproveito para aconselhar a todos os portugueses letrados que se preocupam com estas questões a leitura do excelente livrinho de MCV, “O Ensino do Português”, editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, em Junho de 2010.

    E, para terminar, a minha profunda gratidão, como portuguesa e professora, a MCV, pela inteligência, seriedade e paixão com que incansavelmente tem defendido um ensino de qualidade para a nossa língua materna, no respeito pela dignidade que é a sua, o que pressupõe obviamente a rejeição do AO90!

    • Maria do Carmo Vieira on 4 Setembro, 2012 at 13:58
    • Responder

    Reafirmo tudo o que escrevi na base do que se encontra nos programas dos Ensinos Básico (2009) e Secundário (2001-2002), bem como no Relatório sobre «O Ensino e a Aprendizagem do Português na Transição do Milénio», 2002, da Associação de Professores de Português (APP), associação que, privilegiada interlocutora do MEC, preconizou a retirada dos textos literários da disciplina de Língua Portuguesa, querendo reduzi-la a textos funcionais e informativos. Só a polémica suscitada impediu o desígnio. Transcrevo do referido relatório, a propósito dos «programas»: «(…) a escola deveria preparar de modo diferente, ensinando um português funcional, imprescindível para o desempenho bem sucedido das funções sociais e profissionais».
    Também era melhor que num programa de Português em que após violenta polémica, face à ameaça de se retirar toda a literatura da disciplina de Língua Portuguesa (agora novamente Português), nada se dissesse sobre a dignidade artística do texto literário. No entanto, manteve-se o «espírito» inicial e daí a análise de textos encharcados em TLEBS, encarados como meros «instrumentos» ou «suportes» tendo em vista a estafada aquisição de competências, numa obsessão avaliativa. Por isso mesmo é que nos novos Programas do Básico (2009), os autores sentiram a necessidade de escrever: «Nos últimos anos, foram bem audíveis as vozes que reclamaram uma presença efectiva dos textos literários no ensino da língua, valorizados na sua condição de testemunhos de um legado estético (…).» O que continua a fazer-se, por inércia, por resignação, por desleixo ou por ignorância (e não generalizo) é tábua rasa em relação ao significado da obra literária, enquanto obra que «interroga, exprime a condição humana, fornece aos jovens referências para a construção de uma identidade» (Jean-Pierre Le Goff). O aprisionamento da literatura, directa ou indirectamente, na designação de «recreativa», reflecte-se no modo como se analisa, por exemplo, a poesia no 1º e 2º ciclos, se adaptam criminosamente textos literários, se interpretam textos literários com questões de resposta múltipla, se defende a infantilização através de um lúdico que pretende servir de «estímulo para cativar os alunos» ou se organizam os próprios manuais para alunos e, infelizmente, para professores.
    A valorização do oral sobre a escrita surgiu nos debates, que o próprio MEC organizou, nos encontros com a APP, que sempre lamentou a primazia dada à escrita (veja-se Relatório) e introduziu-se nos programas de forma bem evidente na avalancha de descritores de desempenho, obtendo uma percentagem demasiado elevada na avaliação da componente oral.
    Sobre a contextualização histórico-cultural, reafirmo o que ouvi ao Prof. João Costa, na Gulbenkian, e também num Programa da RTP2, «Sociedade Civil» (cujo ano não posso identificar, com rigor) em que se encontrava igualmente Jorge Letria e no qual eu própria participei através de uma peça previamente gravada.
    Lamento que a colega continue de certa forma a teimar que o Externato se chama «Nuno Álvares Pereira» (este fica em Tomar, onde a colega talvez resida), quando se trata do Externato Nuno Álvares, em Palmela, cujo director-pedagógico é o Dr. José Serrão. É muito simples: vai ao Google, escreve o nome do externato e tem o número de telefone de Palmela. Liga e fica de imediato elucidada. Lamento ainda que não tenha tido a preocupação de questionar o Externato, que contactou, sobre a professora Susana Marta Pereira, porque se o tivesse feito logo veria que estava equivocada. Preferiu desmenti-la publicamente e a mim própria, mas na verdade saiu-lhe o tiro pela culatra.
    A terminar gostaria de lhe perguntar se, porventura, se lembra do jogo de oposições, criado pelos mentores da Reforma de 2003 (que continua) e organizadores dos novos programas, nomeadamente de Português»? Era uma chuva de «Literatura versus Língua» (debate na Escola António Sérgio, com o presidente da APP), «Clássico-Contemporâneo»; «Escrita versus oralidade», «Escola velha e professor antiquado versus «emergência do professor novo e da escola nova», para além de uma série de mandamentos, entre os 7 e os 10, que os professores deveriam cumprir (vendendo a alma) sempre com um sorriso nos lábios. Lembra-se do esvaziamento dos programas de Português? Lembra-se dos «clássicos chatos», de Cesário Verde (retirado do programa e colocado depois à pressa, face à ignorância tão ostensivamente demonstrada), de Vieira ou de Gil Vicente, este último acusado de preencher demasiado os programas, tornando-se repetitivo; lembra-se do «ensino centrado nos interesses dos alunos?» ou do conselho que mais vale um aluno ler a revista «Maria» do que nada ler? ou da proposta de aprender a fazer um regulamento, lendo o do «Big Brother» mais dentro dos interesses dos alunos, obviamente, ou tudo isto já foi branqueado e por isso surgem as calúnias?
    Foi o meu último comentário a esta questão.
    Maria do Carmo Vieira

    • Lúcia Fernandes on 4 Setembro, 2012 at 16:59
    • Responder

    Maria, big brother… Confunde programas com manuais, confunde o programa com o relatório da APP… Não fundamenta nada do que diz sobre o programa, referindo-o directamente. Enfim, está à vista para quem quer ver. O escândalo e o sensacionalismo geram noticia e protagonismo. É a futilidade em que vivemos e é nesse vazio que os nossos alunos se formam.
    Estou cansada.
    Lúcia Fernandes

    • Rui Valente on 4 Setembro, 2012 at 21:41
    • Responder

    Independentemente do manifesto interesse deste debate, parece-me evidente que os comentários se afastaram do tema do Acordo Ortográfico e da ILC — e, por conseguinte, do objectivo central deste “site”.

    No caso presente já não vamos a tempo — a discussão parece ter acabado — mas fica o apelo à objectividade de todos, para futuros comentários em futuros posts.

    • Maria Raposo on 11 Setembro, 2012 at 15:54
    • Responder

    Cara Lúcia Fernandes,
    Rapidamente e apenas sobre a citação de Big Brother, posso garantir-lhe que EU VI num manual de Português do 9º ano, se não me engano, o regulamento do supracitado programa…
    Sem mais… desejo-lhe um óptimo descanso.
    Não há dúvida de que precisa para não se confundir mais…

    Maria Raposo

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