A ILC na Feira do Livro de Lisboa: notícia “CM”

Movimento de cidadãos arrasa Acordo Ortográfico

A Feira do Livro será palco de um movimento de cidadãos contra o Acordo Ortográfico. A Iniciativa Legislativa de Cidadãos estará no terreno para engrossar a petição pública. Entre os signatários, destaca-se Guilherme Valente, fundador da Gradiva, que também “disponibilizou os espaços da sua editora na Feira do Livro para a recolha de assinaturas a favor da iniciativa“. A entrada em vigor do Acordo , lê-se, criou “uma situação de total indefinição, não colhendo receptividade por parte de largos estratos da população e nem mesmo por parte das estruturas e serviços do Estado, salvo raras e pontuais excepções.”

Manifestaram-se contra o Acordo figuras como Vasco Graça Moura, Ricardo Araújo Pereira e Eduardo Lourenço. Ontem Francisco José Viegas admitiu a hipótese de acertos no Vocabulário Ortográfico Comum, que deve ficar concluído em 2014.

[Reprodução de notícia do “Correio da Manhã” de hoje, 25.04.12, em peça jornalística da autoria de Sofia Canelas de Castro (textos) e Diogo Pinto (fotos). Os links foram inseridos no texto por nós.]

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8 comentários

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    • Luís Ferreira on 25 Abril, 2012 at 13:38
    • Responder

    Francisco José Viegas ainda não percebeu que não queremos acertos no Vocabulário Ortográfico Comum. Nós queremos pôr uma pedra em cima do assunto. Acabar com este disparate, de uma vez por todas. Chega de acordos políticos em torno da Língua Portuguesa!

  1. O Viegas percebeu em tempos um excerto meu ( http://biclaranja.blogs.sapo.pt/12161.html ) em que dizia que os mentecaptos comprovadamente já redigem leis. Deu-me razão e destaque ( http://origemdasespecies.blogs.sapo.pt/750810.html ).
    Comprovadamente o Viegas tornou-se um mentecapto.
    Cumpts.

  2. O Viegas quer mais negociatas com a Língua Portuguesa. Não chega o mal que já fez????

    • Maria José Abranches on 25 Abril, 2012 at 16:05
    • Responder

    A todos os portugueses que, como eu, se orgulham da língua que herdaram e não suportam vê-la mortalmente ferida por este AO90, resultante de negociatas políticas e económicas indignas, só resta uma saída: subscrever a ILC e exigir de quem nos governa que nos respeite e aos nossos descendentes, repondo a nossa ortografia na dignidade que é a sua, desde 1945!
    À editora Gradiva, todo o meu apreço e reconhecimento!

    • Daniel Gonçalves on 25 Abril, 2012 at 23:35
    • Responder

    Concordo 100% com o Luís Ferreira

    • J.Gervásio on 26 Abril, 2012 at 10:37
    • Responder

    Faço meu o apelo à dignidade e sobrevivência da lingua portuguesa colocado aqui pela comentadora Maria José Abranches.
    Acrescento que temos razões fortes para acreditar que desta vez será possivel levar esta iniciativa até ao parlamento.

    • Sofia Marques on 27 Abril, 2012 at 10:36
    • Responder

    Já me tinha lembrado que a Feira do Livro poderia ser um óptimo “palco” de divulgação da ILC e de recolha de assinaturas. Força!

  3. A pouco e pouco a nomenclatura literata indígena que promoveu, divulgou, apoiou e impôs um suposto Acordo Ortográfico através de uma mera Resolução de Conselho de Ministros, sobrepondo-se à Lei em vigor, vai-se apercebendo de três coisas:
    1.- Que ao tentar impôr pela socapa um denominado acordo que não passa de uma arranjinho medíocre entre editoras para facturarem gordamente à conta da suposta iliteracia da nossa gente é um acto fútil, irresponsável, perigoso que se pagrará muito caro e de funestas consequências para os seus autores; o “preço político” que os defensores do AO/90 vão pagar será alto, com juros e a doer. Será um estigma que carregarão para o resto das suas vidas. E é bem feito.
    2.- Que quanto mais cedo tentarem virar o bico ao prego talvez mais fácilmente se poderão safar do destino que os espera, conforme descrito no ponto 1; veja-se o aparecimento mais ou menos avulso de desculpas e justificações públicas e esfarrapadas que vão aparecendo semanalmente um pouco por toda a imprensa escrita.
    3.- Que terão muita sorte, mesmo muita sorte, se se safarem de uma acção judicial pelos prejuízos morais e materiais causados a milhões de portugueses que, na sua boa-fé, acataram o dislate e gastaram dinheiro na compra de manuais escolares para os seus filhos, cientes de que faziam “o que estava certo”, quando, na realidade, foram manipulados despudoradamente pelos caciques que campeiam no regime político que é a República Portuguesa.

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