E-mail de Pedro Passos Coelho acerca do Acordo Ortográfico

E-mail de Pedro Passos Coelho acerca do Acordo Ortográfico

Acedi ontem ao site de campanhã de Pedro Passos Coelho, e porque aprecio este candidato pela sua juventude e inteligência, enviei-lhe um mail para saber qual a sua opinião acerca da questão do acordo ortográfico. Mostrou a sua simpatia e atenção ao responder hoje mesmo. Fiquei contente por saber que ele partilha da visão de que o acordo é errado. Se eu fosse militante do PSD concerteza votaria nele. Um dia que se candidate a primeiro-ministro terá o meu voto. Fica a transcrição.

Caro Ruben Azevedo

Já tenho afirmado, em resposta a essa questão colocada por jornalistas, que o acordo que Portugal assinou há vários anos atrás (porque tal acordo já foi assinado) não representa nenhum benefício para a língua e cultura portuguesa, pelo que não traria qualquer prejuízo que não entrasse em vigor. De resto, não vejo qualquer problema em que o português escrito possa ter grafias um pouco diferentes conforme seja de origem portuguesa ou brasileira. Antes pelo contrário, ajuda a mostrar a diversidade das expressões e acentua os factores de diferenciação que nos distinguem realmente e que reforçam a nossa identidade. Aliás, considero míope a visão de que o mercado brasileiro de cultura passará a estar aberto aos autores portugueses em razão da homogeneidade da grafia, pois que o interesse desse mercado pela nossa produção só pode depender do real interesse pelas nossas especificidades e aí a suposta barreira do grafismo não chega a ser uma barreira, pode ser um factor de distinção que acentua o interesse pela diferença.

Com os melhores cumprimentos

Pedro Passos Coelho

Reprodução integral de “post” publicado no blog “Cenáculo de um (pseudo) filósofo“, em 20 de Maio de 2008, da autoria de Ruben D.

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7 comentários

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  1. Isto é magnífico! Muito, muito importante! Mas é fundamental saber se, três anos depois, ele ainda mantém esta opinião.

  2. Sim, sim! Mas vamos lá ver o que diz a Troika…
    Cumpts.

  3. Também gostava de saber a actual opinião dele xD

  4. Ao Sr, Primeiro Ministro uma coisa é certa Portugal esta enfiada numa Guerra
    ja não á vlota a dar os que la estavam deram cabo de tudo

    agora acabou-se so miséria e mais nada

    • António S Carvalhinha on 9 Setembro, 2012 at 7:19
    • Responder

    olá Sr.Primeiro Ministro se crêmos um pais sustentável, e melhor. Tinhamos que apostar mais na nossa Agricultura,pelo menos produzirmos ceriais, e outros produtos, para a nossa sustentabilidade,porque se ouver uma guerra nós morremos a fome.Deviamos criar uma outra pulitica, para protessão da nossa floresta protegendua mais, e melhor.Com uma plantação, e dimenção sóficiente a evitar incendios.Pois é só vermos o que acontesseu nestes dias atraz que ficou quase tudo o pais destruido, e queimado.Era melhor canalizar parte da verba que é dada aos bonbeiros,para apoiar os Agricultores que desta maneira lavrando os terremnos já estavão cobatidos os incendios.sem mais termino saude…

    • arlinda duarte cardoso on 30 Dezembro, 2012 at 13:35
    • Responder

    sr. pedro passos oelho
    sou a arlinda e tenho 48 anos estou desenpregada e tenho uma filha de 9 anos e vivo sozinha com ela sem dinheiro para pagare a renda e triste estar nesta situaçao
    OBRIGA
    PELA SUA CONPRIENÇAO

    • rosa beicudo on 24 Abril, 2013 at 10:21
    • Responder

    Sr. Primeiro Ministro com toda a gentileza le faço uma pergunta que é primordial.Então como vão as negociações dos Srs. ENFERMEIROS , que neste momento estão a viver na miséria com metade do vencimento ? Sr. Primeiro Ministro olhe para esta classe que estão cada vez mais a serem descriminados. Estão a ser remunerados como bacharelato em vez de licenciados; e são especialista e estão a vencer com enfermeiro normal.Sr. Primeiro Ministro veja esta situação que nós tanto precisamos desta profissão; deverão ser tratados conforme o seu meretismo. Sua EXª. gostaria imenso que me desse qualquer resposta a este assunto para eu ficar descansada . Os meus melhores cumprimentos e saudações para o seu progresso político que não é nada fácil.

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