Mentiras e invenções tolas

Em “Cartas à Directora”, Jornal Público, 07.06.11

«Já agora: ao todo, as palavras que têm a dupla grafia em Portugal não chegam a 200, num universo de mais de 200 mil constantes do Vocabulário Ortográfico do Português, disponível no Portal da Língua Portuguesa, do ILTEC.»

Já agora: ao todo, as palavras que têm a [sic] dupla grafia em Portugal (e no Brasil) ultrapassam as 69.000, num universo de mais de 200 mil constantes do Vocabulário Ortográfico do Português, disponível no Portal da Língua Portuguesa, do ILTEC.

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6 comentários

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  1. Ja agora o Público devia publicar a verdade.
    Ja agora, a especie de lei (uma resolução da Assemblea) que impõe a cacografia vincula alguem alem da própria Assemblea ou da administração pública? Vão-me prender por não graphar segundo o Accôrdo Ortographico?
    Cumpts.

    1. Uma das coisas que distinguem uma RAR de uma Lei (ou D-L) é precisamente aquela não prever “penalidades” no caso de incumprimento. De um ponto de vista jurídico, neste aspecto, ninguém pode ser accionado “criminalmente”. Porém, à conta daquela RAR e por via dela, muita outra legislação avulsa vai sendo publicada. E, nomeadamente no que diz respeito à alçada disciplinar, basta a desobediência…

  2. Bem vejo. Um director-geral que se dê ao respeito como “diretor” general pode repreender ou punir o amanuense que o não grafe com o desejado… cargo?
    Ao que chegámos. Cumpts.

  3. Então , concluindo, podemos continuar a escrever como entendermos por razões estéticas??? Ai valha-nos Santo Ambrósio… ou outro santo qualquer…

  4. O “critério” fonético é, além de exclusivamente lisboeta, exclusivamente das televisões: é a ali que se fala mal, se diz “telespétador”, “Egito” e outras barbaridades do género. Aproveito para dizer que assinei hoje a ILC e que amanhã ou depois chega a Carcavelos.

  5. O critério fonético é ridículo e lisboeta, sim senhor. As televisões são só ridículas.
    Obrigado, prezado Vasco.

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